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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 613

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613

QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE

Autores:
Lindemberg Soares de Oliveira Catunda () ; Maria Helena de Sousa ; Maria Valdirene Fernandes Oliveira ; Sheila Mesquita de Oliveira ; Ed Carlos Morais dos Santos

Resumo:
QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE: PERFIL DO IDOSO ATENDIDO EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO ATENDIMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO DE FORTALEZA Atualmente, o Brasil é um país envelhecido, haja vista que, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada em 21 revelou que o número de pessoas acima de 6 anos representa 12% da população (cerca de 22 milhões). A região Nordeste apresentou, segundo o IBGE, um aumento na população de idosos, passando de 5,8% em 2 para 7,2% em 21. O Ceará com aproximadamente 1 milhão de idosos (12,6%) é o quinto no ranking Nacional e o terceiro da Região Nordeste, ficando atrás somente da Paraíba que apresenta 13,1% de idosos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um país pode ser considerado estruturalmente envelhecido quando sua taxa de idosos, ou seja, com mais de 6 anos para países em desenvolvimento, ultrapassa 7% da população total. Nesse contexto é importante ressaltar que a população de idosos no Brasil e especialmente no Ceará merece cada vez mais atenção, principalmente no tocante a qualidade de vida, haja vista que viver cada vez mais, desejo da maioria das pessoas, pode resultar numa sobrevida marcada por incapacidades e dependência. O desafio é conseguir uma maior sobrevida, com uma qualidade de vida melhor. Para os profissionais de saúde, que atendem a população idosa, há outro desafio: como medir qualidade de vida, não apenas para fazer um retrato da velhice, mas, principalmente, para avaliar o impacto de tratamentos, condutas e políticas, corrigir seus rumos, alocar recursos e planejar serviços, visando sobrevida melhor. Qualquer que seja o indicador de saúde estudado, as pessoas com idade superior a 6 anos sempre apresentarão índices mais elevados de morbidade e maior proporção de agravos e procedimentos médicos, quando comparados aos demais grupos etários, pois, em geral, as doenças dos idosos são crônicas, múltiplas, exigem acompanhamento constante e medicação de uso contínuo. A prioridade na atenção à saúde dos idosos deve voltar-se para estratégias que possibilitem a vida mais saudável, além da monitoração de indicadores capazes de avaliar a morbidade, o impacto da doença e/ou incapacidade na qualidade de vida dos idosos e de suas famílias. Dentre as áreas que podem contribuir para um envelhecimento mais ativo e saudável, pode-se apontar o diagnóstico situacional das condições de vida dos idosos. Nesse sentido, buscou-se no presente estudo, conhecer o perfil sociodemográfico, as condições de saúde referidas pelo idoso e a capacidade destes quanto às atividades de vida diária atendidos em hospitais públicos de Fortaleza. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no hospital cardiológico de Fortaleza. O perfil dos idosos indica que os profissionais de saúde devem estar preparados para atuar na promoção da saúde, na prevenção de agravos, no tratamento e na reabilitação, visado à melhoria da qualidade de vida no domicílio.