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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 602

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602

Uso Racional de psicotrópicos por idosos: Implicações para uma melhor assistência em enfermagem

Autores:
Amanda dos Santos Braga () ; Karen Ludimylla Bezerra Lima (Universidade Federal de Roraima) ; Victória Câmara da Rocha (Universidade Federal de Roraima) ; Raquel Voges Caldart (Universidade Federal de Roraima) ; Jackeline da Costa Maciel (Universidade Federal de Roraima)

Resumo:
TÍTULO: Uso Racional de psicotrópicos por idosos: Implicações para uma melhor assistência em enfermagem. INTRODUÇÃO: O aumento da população de idosos resulta numa maior prevalência de doenças crônicas e dependência de cuidados especiais, como exemplo o consumo de medicamentos psicotrópicos, que necessitam de uma atenção crítica e uso racional, por causarem inúmeros efeitos adversos. OBJETIVO: Analisar a prevalência de medicamentos psicotrópicos utilizados por idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) do município de Boa Vista/RR. METODOLOGIA: Estudo observacional, descritivo, transversal e retrospectivo, baseado em dados secundários de prontuários e prescrições médicas de idosos institucionalizados em Boa Vista, Roraima, entre janeiro e maio de 215. Foram coletados dados sobre diagnósticos médicos e medicamentos psicotrópicos prescritos.. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRR, conforme Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) nº 466/212, sob o parecer n° 693.56. RESULTADOS: Nos prontuários analisados 46,4% apresentaram diagnóstico para doença mental, sendo a demência (25%) a doença mais prevalente, porém observou-se que apenas 18% dos idosos fazem uso de medicamento para este distúrbio, o inverso ocorreu com o diagnóstico de depressão, onde embora 1,7% dos idosos apresentem algum sintoma depressivo, somente 31% fizeram uso de medicamentos antidepressivos. CONCLUSÃO: A farmacoterapia psicotrópica é uma prática muito observada na atenção aos idosos institucionalizados, fazendo-se necessária a análise desta, a fim de evitar as consequências da polifarmácia, como dependência e reações adversas. CONTRIBUIÇÕES: É função da enfermagem estimular os pacientes a usufruírem o máximo de suas capacidades funcionais, analisando prescrições e o tratamento adequado para cada cliente. REFERÊNCIAS: Noia, P. et al. Fatores Associados ao Uso de Psicotrópicos por Idosos Residentes no município de São Paulo. Rev Esc Enferm USP 212; 46(esp):38-43;