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573 | APRECIAÇÃO DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO À INFORMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE DOWN | Autores: Débora Lara Couto () ; Elysangela Dittz Duarte (Escola de Enfermagem UFMG) ; Marcia Van Riper (School of Nursing at University of North Carolina at Chapel Hill, Chapel Hill, NC, USA) ; George Knalf (School of Nursing at University of North Carolina at Chapel Hill, Chapel Hill, NC, USA) ; Isadora Leopoldino Maciel (School of Nursing at University of North Carolina at Chapel Hill, Chapel Hill, NC, USA) ; Juliana Barony da Silva (Escola de Enfermagem UFMG) |
Resumo: Introdução: O nascimento de um membro familiar com síndrome de Down (SD) impõe sobre a família desafios na manutenção do equilíbrio familiar. No momento do diagnóstico, a família vivencia algo inesperado, que difere do que foi planejado1 e sua apreciação sobre a nova situação pode interferir na adaptação. Objetivo: Descrever a apreciação familiar acerca da informação do diagnóstico de SD. Metodologia: Estudo descritivo realizado com 132 mães e pais de crianças e adolescentes com SD residentes em Minas Gerais. Utilizou-se o questionário "Adaptation and Resiliency in Families of Individuals with Down Syndrome”. Resultados: A maioria dos respondentes foram as mães (93.4%). A idade média dos participantes foi de 44.8 anos (DP 9.3; 17 a 81.. O diagnóstico foi informado majoritariamente após o nascimento (84.62%) e por um médico que não o da família (48.12%). À época do diagnóstico a apreciação quanto a ter um filho com SD foi descrita como a "Pior coisa que podia ter acontecido” (4.46%), “Uma tragédia” (21.37%) e “Algo para aceitar”(12.21%). No momento atual 51.59% considera como a "Pior coisa que podia ter acontecido” e 46.83% "Um problema que acaba por ser uma bênção”. Conclusões: O contexto do diagnóstico da SD pode interferir em como as famílias respondem a ele. Os profissionais, especialmente os enfermeiros, que interagem com estas famílias precisam reconhecer as diferentes apreciações das famílias acerca da situação para favorecer a sua adaptação.
Descritores: Resiliência Psicológica, Enfermagem Familiar, Síndrome de Down.
Referências
1. NUNES, M. D. R., DUPAS, G., NASCIMENTO, L. C., Atravessando períodos nebulosos: a experiência da família da criança portadora da Sindrome de Down. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, mar-abr; 64(2): 227-33. 211 |