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556 | USO DE AGROTÓXICOS PELOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA FAMILIAR: o olhar do enfermeiro | Autores: Patricia de Andrade Silva () ; Iêda Maria Fonseca Santos (Famam-Faculdade Maria Milza) ; Pedro Henrique Ribeiro Santana (Famam- Faculdade Maria Milza) |
Resumo: O melhoramento da produção agrícola através do uso de agrotóxicos é importante para o sustento da população mundial, no entanto esse progresso gera consequências prejudiciais a saúde de todos que estão ligados ao cultivo, transporte e consumo desses alimentos. No ranking mundial de utilização de agrotóxicos, o Brasil ocupa o terceiro lugar entre os países que mais empregam esses métodos nas lavouras, sendo amplamente difundido entre trabalhadores de pequeno, médio e grande porte (1). O inadequado uso desses tipos de substancias, a falta de equipamentos de proteção individual coloca em pauta a possível falta de orientação e incentivo quanto ao uso dos mesmos. OBJETIVO: conhecer as percepções dos enfermeiros das UBS e ESF da zona rural de risco associados ao uso de agrotóxicos no trabalho rural de trabalhadores organizados sob a lógica da agricultura familiar. METODOLOGIA: Para coleta de dados será utilizada a entrevista com enfermeiros, previamente agendadas e realizadas na unidade de referência de cada um deles e gravadas mediante permissão dos sujeitos investigados. Os critérios de inclusão são: ser enfermeiro que atua na zona rural e concordar em assinar o termo de consentimento. As informações serão organizadas em um quadro para melhor visualização das informações, será feita a análise e interpretação dos dados, será utilizada a análise do conteúdo de Minayo, buscando similaridades e divergências. Espera-se como resultado a identificação de ações diferenciadas por parte do enfermeiro ao avaliar e assistir trabalhadores da agricultura familiar.
Palavras-chave: Agrotóxicos. Saúde do trabalhador. Agricultura familiar
1. Peres F, Moreira JC. Saúde e ambiente em sua Relação com o Consumo de Agrotóxicos em um Pólo Agrícola do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Rio de Janeiro (Língua Portuguesa): Cad. Saúde Pública; 27: p. 5612-5621. |