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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 553

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553

POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES DAS FERRAMENTAS GERENCIAIS EM SAÚDE

Autores:
Alexandra Bulgarelli do Nascimento () ; Emiko Yoshikawa Egry (Escola de Enfermagem da USP)

Resumo:
Introdução: O plano municipal de saúde serve assegurar a equidade e enfrentar a vulnerabilidade, sendo a sua operação normatizada pelo Pacto de Gestão (1,2). Objetivo: Discutir as potencialidades e fragilidades das ferramentas gerenciais para resposta às necessidades em saúde. Descrição Metodológica: Estudo de revisão sistemática da metodologia Cochrane. A estratégia de busca foi: ((“ferramenta$ gerencia$” OR “plano$ municipa$ de saúde”) AND “necessidade$ de saúde”)), aplicada nas bases Lilacs, Scielo, Medline e Pubmed. Estudos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol, sem corte temporal e com adesão ao problema de pesquisa foram incluídos. Resultados: Foram localizados 31 artigos, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão das duplicatas restaram 87, que foram lidos na íntegra, restando 1, que discutiram a identificação das necessidades de grupos sociais vulneráveis e a fragilidade na articulação entre os níveis de atenção, bem como propuseram a identificação das necessidades e discussão do custo-efetividade das ações, a partir da presença de inequidades e da necessidade de ação de governança local. Assim destacou-se a municipalização como materialização destas ações, apesar da limitada autonomia dos gestores locais. Esta realidade não é exclusividade do SUS, como discutido por diversos estudos que apontaram esta limitação como decisiva à implantação de melhorias. Conclusões e Recomendações: Foram identificadas iniciativas à gestão em saúde, destacando as suas potencialidades. Contribuições/Implicações para a Enfermagem: Evidenciou-se o desafio para a gestão do SUS, que demanda por ferramentas gerenciais com potencialidade para embasar a gestão estratégica municipal. Referências: 1. Ferraz OLM, Vieira FS. Direito à saúde, recursos escassos e equidade: os riscos da interpretação judicial dominante. Dados [on line]. 29; 1: 223-51. 2. Meyer SB, Mamerow L, Taylor AW, Henderson J, Ward PR, Coveney J. Demographic indicators of trust in federal, state and local government: implications for Australian health policy makers. Australian Health Review, 213. 37:11-18. DOI: 1.171/AH1173.