Pôster
550 | “CIRCUITO D’EFICIENTE” E DEFICIÊNCIA VISUAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA | Autores: Maria Tamires Alves Ferreira () ; Heloisa Honório Oliveira (iesm) ; Jacilene Araújo Silva (iesm) |
Resumo: INTRODUÇÃO: Os deficientes visuais enfrentam uma série de preconceitos e barreiras no âmbito da saúde, educação e acesso ao mercado de trabalho, pois são vítimas de estigmas sociais ao serem vistos pela sociedade como incapazes, pessoas não produtivas e diferenciados das pessoas ditas “normais”¹. No âmbito da saúde, se deparam com profissionais pouco qualificados no processo assistencial para atuarem no cuidado a esse tipo de deficiência.² OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada na execução do Projeto “Circuito D’Eficiente”. METODOLOGIA: Trata-se de um relato da experiência vivenciada por discentes do VIII período do curso de enfermagem na execução do projeto “Circuito D’Eficiente” desenvolvido na Semana de Enfermagem do Instituto de Ensino Superior Múltiplo (IESM) no primeiro semestre de 215 como parte das atividades teórico-práticas da disciplina Assistência de Enfermagem às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (AEPPNE). RESULTADOS: Essa atividade permitiu a comunidade e aos acadêmicos de enfermagem conhecer pessoas com deficiência visual e discutir sobre inclusão social, acessibilidade, capacidades e dificuldades. CONCLUSÕES: O enfermeiro pode atuar como educador em saúde, contribuindo para combater o preconceito e desconstruir estigmas existentes sobre a deficiência visual. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: ao permitir que ainda na graduação os acadêmicos de enfermagem se relacionem e conheçam pessoas com deficiência contribuiu na formação de futuros profissionais mais capacitados para atuarem com esse público em específico.
Palavras-Chave: Pessoas com deficiência visual. Cegueira. Enfermagem.
Eixo: I – Linhas de cuidado e Política de Saúde.
¹Nunes S, Lomônaco JFB. O aluno cego: Preconceito e potencialidades. Rev. Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional jan- jun./ 21;14(1):55-64.
²Pagliuca LMF, Costa KNFM, Rebouças CBA, Almeida PC, Sampaio AFA. Validação das diretrizes gerais da comunicação do enfermeiro com o cego. Revista Brasileira de Enfermagem Set/Out.214;67(5):715-721. |