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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 431

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431

ACESSO DE PACIENTES COM IAMCSST DO ESTADO DE SERGIPE ÀS TERAPIAS DE REPERFUSÃO: CAPITAL VS INTERIOR

Autores:
Larissa Andreline Maia Arcelino () ; Laís Costa Souza Oliveira (Universidade Federal de Sergipe) ; Jussiely Cunha Oliveira (Universidade Federal de Sergipe) ; Jeferson Cunha Oliveira (Universidade Federal de Sergipe) ; Ikaro Daniel de Carvalho Barreto (Universidade Federal de Sergipe) ; José Augusto Soares Barreto Filho (Universidade Federal de Sergipe)

Resumo:
Especula-se que haja dificuldade de acesso de pacientes com IAMCSST na realização de angioplastia primária (AP) em tempo recomendado, entre os usuários do interior e da capital, mesmo em um estado com pequenas distâncias geográficas. Nesse contexto, o objetivo desse estudo é conhecer o curso temporal e geográfico no acesso de pacientes com IAMCSST da capital e do interior do estado de Sergipe desde o início dos sintomas até a chegada ao hospital com capacidade para realizar angioplastia. É um estudo transversal, quantitativo que utilizou os registros do estudo VICTIM (VIa Crucis para o Tratamento do Infarto do Miocárdio) no período de dezembro de 214 a abril de 216. Participaram 378 pacientes do serviço público e 82 do serviço privado. O sexo masculino foi predominante com idade média de 59,2±12,88 para os pacientes da capital e 62,2±11.69 para os do interior (p ,8). O tempo gasto do início dos sintomas até a admissão no hospital com angioplastia foi de 19h para os pacientes da capital e 28,5h para os pacientes do interior (p<.1). A distância percorrida foi de 11,8km vs 95,98km (p<,1) e a taxa de angioplastia primária de 54% vs 38.1% (p ,1), respectivamente. Tendo em vista que no estado de Sergipe do município mais distante até a capital gasta-se em torno de 3h, os resultados apontam um importante atraso na chegada do paciente ao hospital com serviço de hemodinâmica. Tal fato associa-se às baixas taxas na realização da AP tanto para os pacientes da capital quanto do interior, visto que o tempo recomendado para sua realização é de até 12h do início dos sintomas. Com isso, uma parcela significativa da população perde a chance de ter uma assistência adequada, demonstrando a necessidade da busca incessante de ações que objetivem a melhoria da qualidade assistencial prestada em Sergipe.