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420 | Entendimento do Enfermeiro sobre os Órgãos Associativos | Autores: Gabriela Krauss () ; Jerry Schmitz (Universidade Regional de Blumenau) |
Resumo: Introdução: É relevante a discussão sobre a autonomia do profissional enfermeiro e o caminho traçado pela profissão. Esses profissionais, na busca de mudanças, necessitam conhecimento amplo da história legal da profissional bem como da visão política e participativa. Compreender a política como uma função da sociedade implica em intervenções de interesse coletivo. Objetivos: Conhecer o entendimento do enfermeiro sobre as organizações que regem a categoria sendo eles a Associação Brasileira de Enfermagem (ABen), Conselho Federal e Regional de Enfermagem (COREN/COFEN) e Sindicatos. Descrição metodológica: Estudo qualitativo e descritivo realizado com enfermeiros egressos de uma Universidade de Blumenau entre os anos de 213 e 214. A coleta de dados feta através de entrevista semi-estruturada e dados analisados com a técnica de análise de conteúdo. Resultados: Identificado a baixa participação dos enfermeiros em órgãos associativos de vinculação facultativa (ABEn-SC e sindicatos); dúvidas quanto as funções dos órgãos representativos referidos; dificuldades de compreensão da parte legal destes órgãos. Observa-se uma crítica ao COREN/COFEN que regem a categoria e sentimento de desvalorização somados ao discurso de desunião da classe. Conclusões: Conclui-se que a formação do enfermeiro não é voltada para o pensar político em sua essência e que os órgãos associativos têm o desafio de entender o profissional enfermeiro percebendo o que estes entendem sobre as reais funções do ser coletivo para assim proporcionar mudanças na categoria. Referências: LESSA, Andréa B.S.L; ARAÚJO, Cristina N.V.de. A enfermagem brasileira: reflexão sobre sua atuação política. Revista Mineira de Enfermagem, 213. OGUISSO, Taka. Trajetória histórica e legal da enfermagem. Barueri, SP: Manole, 27. OGUISSO, Taka; FREITAS, Genival F.de. Legislação de enfermagem e saúde - histórico e atualidades. São Paulo. Manole. 215. |