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415 | BRINQUEDO TERAPÊUTICO COMO ESTRATÉGIA PARA REDUZIR A ANSIEDADE EM PRÉ- ESCOLAR SUBMETIDA À IMUNIZAÇÃO | Autores: Lucas Dias Soares Machado () ; Annie Cryshna Moreira Mota Dias (Universidade Regional do Cariri) ; Dailon de Araújo Alves (Universidade Regional do Cariri) ; Izabel Cristina Santiago Lemos (Universidade Regional do Cariri) ; Kely Vanessa Leite Gomes da Silva (Universidade Regional do Cariri) ; Cristiana Brasil de Almeida Rebouças (Universidade Federal do Ceará) |
Resumo: A ansiedade e estresse em crianças nas mais diversas faixas etárias é frenquente no momento das imunizações, relacionados ao temor nas aplicações das vacinas e à sensação dolorosa. Nesse sentido, torna-se relevante adotar práticas que visem otimizar uma colaboração espontânea da criança, reduzindo sua irritabilidade, ansiedade e temor, durante as práticas de rotina nas unidades básicas de saúde (UBS). Por suas características, o Brinquedo Terapêutico mostra-se uma ferramenta eficaz a ser utilizada no contexto dos programas da atenção básica que envolvem a assistência à saúde da criança. A presente pesquisa tem por objetivo apontar os resultados alcançados com a realização de sessões de Brinquedo Terapêutico Instrucional (BTI) com pré-escolar submetido à imunização. A pesquisa é descritiva, do tipo Relato de Experiência, com abordagem qualitativa. A ação ocorreu no âmbito do projeto de extensão: Brinquedo Terapêutico na Estratégia Saúde da Família, no mês de maio do ano de 216, na cidade do Crato-CE. Houve registro escrito e fotográfico da ação. A pré-escolar que dominaremos de Frozen de quatro anos, apresentando alterações comportamentais oriundas da ansiedade e do medo relacionado à realização de procedimentos de rotina como a imunização. A realização das sessões com Frozen levou em consideração sua faixa etária e características de desenvolvimento. Desse modo, inicialmente, apresentamos a maleta com instrumentos de brinquedo, tais como estetoscópio, seringa, termômetro e as bonecas de pano, onde ela demonstrou interesse significativo e expressou bastante espontaneidade ao pegar voluntariamente uma das bonecas, colocando o nome de Lilica. Com isso apresentamos uma seringa real para que ela pudesse manusear e a estimulamos contar uma estória. Mesmo tímida, realizou a dramatização envolvendo os brinquedos de forma bem feliz. A partir disso explicamos o que seria feito nela e como seria. Na presença da mãe, fez o procedimento de forma a ter entendido e pudemos perceber mais participação e espontaneidade. Ao final, demonstrou o momento em forma de desenho. Ao ser chamada para realizar a vacina, estivemos juntas para melhor compreensão e passar mais segurança. Mesmo demonstrando muito receio, foi observado que durante o procedimento esboçou comportamentos que evidenciam maior adaptação, tais como: conversa, olha para o local da vacina; colabora com a profissional com postura relaxada. Conclui-se que a inserção do Brinquedo Terapêutico na rotina da atenção básica mostra-se uma proposta eficaz na busca de uma humanização assistencial nos serviços de atenção primária uma vez que possibilita uma melhor preparação da criança frente a procedimentos dolorosos, no contexto da imunização, além de amenizar o medo e a ansiedade desenvolvidos na criança. |