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406 | PREVALÊNCIA DO TRACOMA EM ESCOLARES DE 5 A 14 ANOS DA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE CAXIAS-MA | Autores: Tharliane Silva Chaves () ; Núbia Ribeiro (Universidade Estadual do Maranhão) |
Resumo: Introdução: O tracoma é uma infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que atinge a conjuntiva e a córnea, acometendo principalmente crianças em idade escolar, sendo, portanto, uma das principais causas de cegueira evitável. Estima-se a existência de 146 milhões de pessoas com tracoma ativo no mundo, 1 milhões com triquíase tracomatosa e cinco milhões com sérios riscos para a visão e potencial desenvolvimento de cegueira. Objetivo: Estimar a prevalência do tracoma em escolares da zona urbana do município de Caxias no Maranhão. Métodos: Foram examinados 3.393 alunos do ensino fundamental de 5 a 14 anos, de junho a agosto de 214 conforme dados secundários, provenientes do inquérito epidemiológico do tracoma do ano de 214. Para tanto foi realizada a busca ativa dos casos de tracoma em 15 escolas municipais da rede de ensino fundamental do município de Caxias no Maranhão. O diagnóstico dos casos com tracoma foi essencialmente clínico, realizado por uma profissional treinada pela Vigilância Epidemiológica do Município, de acordo com as normas da Organização Mundial de Saúde. Resultados: A prevalência dos casos de tracoma entre escolares com a faixa etária de 5 a 14 anos das instituições de ensino que foi realizado o exame clínico foi ,97%. Assim, dentre os sinais clínicos do tracoma o mais prevalente entre a população em estudo foi o Tracoma Inflamatório Folicular. Conclusão: Embora a prevalência do tracoma tenha sido baixa no município, os casos diagnosticados devem ser tratados, pois se esses não receberem tratamento adequado, com o passar do tempo poderão desenvolver problemas visuais. Dessa forma, nota-se que, a busca ativa do tracoma entre escolares, tem papel significativo e deve ser intensificada, através de estratégias de intervenções clínicas estabelecendo parcerias com o programa saúde na escola e as unidades básicas de saúde, para melhor controle dessa doença. |