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385 | FORMAÇÃO PARA O PROCESSO DE MORTE E MORRER NA ENFERMAGEM | Autores: Manuella Orsi () ; Laura Cristina da Silva Lisboa de Souza (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Maria de Fátima Souza Braga (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Rosane Gonçalves Nitschke (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Mariana Rodrigues (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Samanta Rodrigues Michelin (Universidade Federal de Santa Catarina) |
Resumo: INTRODUÇÃO: Este relato desvela reflexões sobre o processo de formação e produção do conhecimento em enfermagem e sua história, ainda que uma lacuna a ser resignificada, o processo de morte e morrer. METODOLOGIA: Durante o desenvolvimento de um Projeto de Extensão, sobre o tema, desenvolvido junto aos discentes da Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, ocorrido na mesma. O trabalho, formado por 19 discentes de ambos os sexos, entre 18 e 22 anos de idade, objetivou conhecer como cuidar das pessoas/famílias neste processo. Os critérios para formação do grupo foi justamente ter cursado da 4ª à 7ª fase, períodos de experiência que geralmente acontece o acompanhamento do processo de morrer, cuidados paliativos, experiência que instiga às interrogações de tais vivências. Os encontros eram quinzenais, durando 1 hora 3 minutos. Há cada encontro um tópico era definido pelo grupo. Foram abordadas noções de morte e do processo de morrer para o discente, aspectos éticos, culturais, legais, o papel do enfermeiro, fazendo dinâmicas de empatia, reflexões aprofundadas e emoções eminentes. A abordagem foi qualitativa e alicerçada nos pressupostos da Razão Sensível de Michel Maffesoli. Para isto, há de se realizar uma reforma curricular, preenchendo esta lacuna na formação e preparando o profissional de enfermagem, para que este seja capaz de conceber este processo como parte do viver e estabelecer discussões e cuidados mais abrangentes focados às pessoas e suas famílias que experienciam a finitude. RESULTADOS: A avaliação dos discentes foi positiva e concluiu-se que as reflexões levaram a indicação de continuidade do projeto e a necessidade de uma disciplina para a formação em Enfermagem do cuidado para uma boa morte. |