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384 | AÇÕES DE ROTINA E PADRONIZAÇÃO DE CONDUTAS NA ASSISTÊNCIA AS PESSOAS COM HIV/AIDS NOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS NO BRASIL | Autores: Daniela Sousa Oliveira () ; Denize Cristina de Oliveira (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO) ; Alba Benemérita Alves Vilela (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA) ; Sérgio Corrêa Marques (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO) ; Juliana Pereira Domingues (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO) |
Resumo: A epidemia da aids passou, ao longo dos anos, por diversas mudanças nas diferentes regiões do Brasil que exigiram adequações na assistência. O objetivo é descrever as ações de rotina e a padronização de condutas nos serviços de assistência especializada (SAE) às pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA). Estudo descritivo, quantitativo, desenvolvido em 54 SAEs situados nas cinco regiões brasileiras, em 211/212. A coleta de dados foi realizada com profissionais de saúde utilizando-se questionário e os dados foram organizados em tabelas, analisados por meio da estatística descritiva. A maioria dos serviços participantes do estudo, 24 (44,4%), relataram que antes da consulta os clientes passam por atendimento com auxiliar/técnico de enfermagem. Grande parte dos serviços (55,6) relatou haver verificação do peso e/ou da pressão arterial, 24 (44,4%) afirmaram verificar queixas agudas e definir prioridade; 21 (38,9%) não distribuem preservativos, 22 (4,7%) questionam acerca da adesão ao tratamento. Quanto à pré-consulta, 39 serviços não a realizam, 19 agendam retorno, em 2 agendam exames, 21 orientam uso de medicações, 22 orientam encaminhamento para serviços sociais. Quanto aos direitos civis, 37,% fazem orientação. A pós-consulta não é realizada em 38,9% dos serviços e a maioria (53,7) também não realiza sala de espera. Em relação à padronização para as atividades assistenciais, em 9,7 são inexistentes. Conclui-se que a assistência às PVHA requer uma diversidade de rotinas, que envolvem práticas de tratamento e de prevenção, embora nem todas sejam realizadas plenamente pelos serviços não contemplando todas as demandas da clientela e o atendimento integral.
Borges MJL, Sampaio AS, Gurgel IGD. Trabalho em equipe e interdisciplinaridade: desafios para a efetivação da integralidade na assistência ambulatorial às pessoas vivendo com HIV/Aids em Pernambuco. Ciênc. saúde colet.212; 17(1):147-156.
Descritores: HIV/AIDS; rotina de atendimento; padronização da assistência.
Eixo temático: Linha de cuidado e Política de Saúde |