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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 382

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382

Os fatores de riscos e de proteção identificados por diabéticos e hipertensos

Autores:
Maria Aureni de Lavor Miranda () ; Natasha Amim Santos (Escola Superior de Ciencias da Saúde -ESCS-DF) ; André Numes Gomes de Almeida (Escola Superior de Ciencias da Saúde-ESCS-DF) ; Ana Maria Mendonça de Almeida (Escola Superior de Ciencias da Saúde -ESCS-DF) ; Isabela Caires Soares (Escola Superior de Ciencias da Saúde -ESCS-DF) ; Lucas Viera Silva (Escola Superior de Ciencias da Saúde - ESCS-DF)

Resumo:
Introdução. As doenças crônicas não transmissíveis representam um problema de saúde pública em todo o mundo. No Brasil, essas doenças correspondem a cerca de 7% das causas de mortes, atingindo principalmente camadas mais pobres da população Objetivos. Compreender a percepção de portadores de hipertensão e diabetes acerca dos fatores protetores para a adesão ao tratamento, à mudança na qualidade de vida e à identificação dos fatores de risco. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva de abordagem qualitativa com 14 pacientes mediante entrevista semiestruturada desenvolvida no Riacho Fundo II- Distrito Federal; é um recorte do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde Rede de Atenção realizada no período de julho de 212 a dezembro de 214. Resultados. Os fatores de risco mais citados foram: antecedentes familiares, tabagismo, estresse, obesidade, sedentarismo. A percepção da doença é relacionada aos sinais e sintomas e às mudanças de hábitos; aspectos como boa relação familiar, amizade e condições de moradia adequadas foram citados como necessários para se ter qualidade de vida e não basicamente relacionado à hipertensão e diabetes. Conclusão. A maioria dos pacientes simplifica a causa das doenças crônicas ou simplesmente as negam, o que pode dificultar na adesão ao tratamento medicamentoso e na adoção de hábitos saudáveis. Implicações para Enfermagem. A percepção dos indivíduos portadores de hipertensão e diabetes acerca dos fatores protetores, de risco e de qualidade de vida, favorece aos profissionais de saúde, sobremaneira à Enfermagem, no planejamento de ações que possibilitem melhor adesão desses pacientes ao tratamento de forma mais efetiva. Referência. BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica/Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 212.