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365 | ATIVIDADES DE GERÊNCIA DESENVOLVIDAS NOS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS NO BRASIL. | Autores: Cinthia Pereira Silva () ; Denize Cristina de Oliveira (UERJ) ; Darlison Sousa Ferreira (Universidade do Estado do Amazonas) ; Sergio Correa Marques (UERJ) ; Hellen Pollyanna Mantelo Cecilio (UERJ) ; Daniela Sousa Oliveira (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) |
Resumo: Introdução. Os serviços de atendimento às pessoas com HIV/Aids têm como propósito um atendimento integral e de qualidade a essa população1. Objetivo. Identificar as atividades de gerência desenvolvidas nos Serviços de atendimento às pessoas com aids. Descrição metodológica. Pesquisa de abordagem quantitativa, desenvolvida a partir do projeto “As Transformações do Cuidado de Saúde e Enfermagem em Tempos de Aids: Representações Sociais e Memórias de Enfermeiros e Profissionais de Saúde no Brasil”. Participaram da pesquisa profissionais de 54 Serviços de atendimento à aids nas cinco regiões do Brasil, em um total de 11 municípios. Resultados. A coordenação técnica de atividades do ambulatório é realizada em 57,4% dos serviços por um coordenador ou chefia técnica da equipe de assistência ambulatorial. Essa coordenação é majoritariamente realizada por médico infectologista/ generalista (27,8%), seguido por enfermeiros (16,7%). Grande parte dos serviços realizam reuniões de equipe ambulatorial quando necessário (48,1%). Entre as atividades de suporte técnico-administrativo aos profissionais destacam-se a supervisão técnica (51,9%), a supervisão administrativa (48,1%) e a supervisão institucional (48,1%). Não desenvolvem supervisão junto aos profissionais em 33,3% dos serviços. Das principais dificuldades gerenciais enfrentadas, os serviços apontaram a falta de vagas para internação (53,7%), encaminhamento para especialidades (63%) e contratação de recursos humanos de nível superior (66,7%). As principais medidas tomadas diante das dificuldades no gerenciamento foram a notificação à coordenação municipal do programa DST/Aids em 53,7% dos serviços e o encaminhamento dos problemas para a direção local (83,3%). As avaliações das atividades assistenciais ocorrem de forma periódica para a reprogramação das atividades assistenciais em 31,5% dos locais. Conclusão. Este estudo permitiu observar que apesar das dificuldades apontadas pelos Serviços, eles funcionam como uma ferramenta para a mudança na assistência, possibilitando um cuidado mais humano e integral. |