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356 | INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES EM PÓS-OPERATÓRIO DE TRANSPLANTE DE FÍGADO | Autores: Marilena Moura Nobre Araújo () ; Gabriella Cavalcante Lopes (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Amanda Lúcio Mendes Andrade (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Rogério Arruda de Oliveira (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Weslley Monteiro Amora Sousa (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Maria Isis Freire de Aguiar (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) |
Resumo: Introdução: O transplante de fígado é um complexo processo encontrado por aqueles que sofrem de complicações hepáticas crônicas ou agudas que culminam na falha do órgão. Dentre as várias nuances dessa modalidade de tratamento, as infecções estão entre as maiores causas de preocupações para a equipe de transplante devido à necessidade do uso contínuo de imunossupressores pelos receptores de transplante e o alto potencial de morbimortalidade associado¹. Objetivo: verificar a incidência de infecções no pós-operatório de transplante de fígado. Descrição metodológica: estudo transversal, quantitativo, com 15 receptores de transplante de fígado em um centro de referência em Fortaleza-CE. Foram aplicados um questionário com informações clínicas e análise estatística descritiva. O estudo seguiu as normas recomendadas para pesquisas envolvendo seres humanos, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A partir da amostra, 28 pacientes (18,67%) apresentaram infecções no pós-transplante; destes, as mais prevalentes foram infecção respiratória (12; 42,8%), citomegalovírus (6; 21,42%), herpes-zóster (5; 17,85%), Infecção do Trato Urinário (3; 1,71%), abcesso abdominal (2; 7,14%), sepse (2; 7,14%) e outras (6; 21,42%). Conclusão: A incidência de infecção no transplante interferiu na qualidade de vida e tempo de sobrevida dos receptores, destacando a importância da identificação e tratamento precoce dessas complicações pela equipe que assiste ao paciente no pós-transplante. Contribuições/implicações para a Enfermagem: A equipe de enfermagem deve estar atenta a sempre perceber sinais que indiquem uma provável infecção e, em conjunto com a equipe multidisciplinar, traçar seus cuidados de forma a maximizar o processo de recuperação, permitindo que ocorra a melhora da saúde do indivíduo. Referências: 1. Vera A, Contreras F, Guevara F. Incidence and risk factors for infections after liver transplant: single-center experience at the University Hospital Fundacion Santa Fe de Bogota, Colombia. Transpl Infect Dis. 211, 13(6): 68-615.
Descritores: Transplante de Fígado; Qualidade de Vida; Rejeição de Transplante. |