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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 352

Pôster


352

PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES SUBMETIDOS AO TRANSPLANTE DE FÍGADO

Autores:
Marilena Moura Nobre Araújo () ; Maria Isis Freire de Aguiar (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Matheus Silva de Holanda (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Ana Carla Sousa da Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Michelle Ingridy Machado do Nascimento (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Ana Cláudia Maia da Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)

Resumo:
Introdução: O transplante hepático é um procedimento de alta complexidade, em que o fígado acometido de lesão irreversível é substituído por outro saudável, visando o aumento da expectativa de vida e a recuperação das atividades cotidianas1. Objetivo: caracterizar o perfil clínico de pacientes submetidos ao transplante de fígado. Descrição metodológica: Trata-se de estudo descritivo exploratório, quantitativo, com 15 receptores de transplante hepático acompanhados em um ambulatório de referência em Fortaleza-CE. Para coleta de dados, foi aplicado um questionário com informações clínicas e realizada análise estatística descritiva. O estudo cumpriu as diretrizes de pesquisas com seres humanos e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Quanto à etiologia, o uso de álcool teve a maior prevalência, com 38,7% dos pacientes, seguido por hepatite C (28%) e cirrose criptogênica (14,7%). Quanto ao critério de gravidade da doença, a maioria dos pacientes apresentou Model for End-stage Liver Disease (MELD) igual ou maior que 15, correspondendo a 81,3% da amostra. Já na escala Child-Turcotte-Pugh (CTP) antes da cirurgia, 37,3% dos pacientes foram classificados em CTP nível C, 5,7% em B e, somente, 6% em A. A maioria (53,3%) dos participantes apresentava alguma comorbidade, com alta prevalência para Diabetes mellitus (3,7%) e Hipertensão arterial sistêmica (22%), além de outras doenças menos prevalentes. Conclusão: Em geral, os pacientes de transplante eram portadores de doença hepática avançada, em diferentes graus de gravidade, além da presença de comorbidades, bem como o risco de reincidência da causa de indicação ao transplante. Contribuições/implicações para a Enfermagem: Diante do perfil dos pacientes, percebe-se a relevância de atenção rigorosa desses pelas equipes prestadoras do cuidado no pós-operatório. Referências: 1. Castro-e-Silva Jr O et al. Transplante de fígado: indicação e sobrevida. Acta Cirúrgica Brasileira. 22, 17(3): 83-91. Descritores: Transplante de Fígado; Qualidade de Vida; Avaliação em Saúde.