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344 | DESMEDICALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO PALIATIVO DOMICILIAR | Autores: Ana Dulce Santana dos Santos () ; Octavio Muniz As Costa Vargens (UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Zulmerinda Meira Oliveira (UESB Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ; Gabriella Novaes de Andrade (Hospital Universitário Pedro Ernesto) ; Carla Marins Silva (Hospital Universitário Pedro Ernesto) ; Jane Márcia Progianti (UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro) |
Resumo: Introdução: o movimento implementado ao processo da desmedicalização aponta para o poder da autonomia e liberdade ao sujeito. A medicalização transforma aspectos próprios da vida em patologias, diminuindo, assim, o que é considerado normal ou aceitável. Objetivo: Analisar o cuidado domiciliar como estratégia de desmedicalização, para pacientes vivenciando a finitude da vida. Metodologia: revisão integrativa, com 1 artigos disponibilizados na integra em formato eletrônico nas bases de dados SciELO, LILACS, MEDLINE e BDENF, utilizando os seguintes termos/expressões: desmedicalização, cuidados paliativos, cuidado domiciliar. Resultados: A análise permitiu perceber que a desmedicalização limita a intensidade das terapias heterônomas, e que nesta proposta o indivíduo pode resgatar sua autonomia. A atenção domiciliar possibilita a produção de um cuidado mais próximo, individualizado e menos tecnicista do que no hospital. Favorece também a autonomia, assegurando processos de ganho contínuo dos usuários em ambiente favorável, conhecido e com estrutura devida, com acompanhamento de profissionais compromissados em assistir levando em conta as dimensões física, emocional, social e espiritual. Consequentemente há maior independência dos pacientes e seus familiares em seu próprio ambiente. Neste sentido, os cuidados paliativos domiciliares se apresentam como estratégia para desmedicalização no processo de finitude da vida na luta contra o excesso de intervenção médica. Conclusão: a proposta do cuidado paliativo domiciliar, quando respeita as necessidades do paciente e de sua família, está de acordo com a desmedicalização que valoriza a autonomia dos sujeitos, articulado com os aspectos éticos pelas dimensões do direito e da liberdade.Referências: 1. Silva CM, Vargens CMC. Desmedicalização na consulta de enfermagem ginecológica. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 213 jan/mar; 21(1):127-3. 2. ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. Manual de Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro: Diagraphic; ANCP, 29. |