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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 339

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339

USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS POR ESTUDANTES DE ENFERMAGEM DE UMA UNIVERSIDADE DE SANTA CATARINA

Autores:
Robson Lovison () ; Sara Pícolli (UDESC) ; Raquel Nogueira (UDESC) ; Nathalia Colaço (UDESC) ; Marta Kolhs (UDESC) ; Tania Maria Ascari (UDESC)

Resumo:
Uma das preocupações da contemporaneidade é o consumo excessivo de drogas entre jovens de todas as classes sociais, considerado problema de saúde pública. Este estudo objetivou avaliar o perfil dos estudantes de um curso de enfermagem do oeste de Santa Catarina (SC), quanto ao uso de substâncias psicoativas. A pesquisa foi aplicada com estudantes do curso de enfermagem, com participação voluntária, em sala reservada, com acesso a computadores por meio de questionário individual, através de um link de acesso anônimo, conforme recurso do Google formulários. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da UDESC sob número CAAE 53535816.6..118. Dos 136 respondentes, ,7% experimentaram crack, 1,5% esteroides/anabolizantes, 3% cocaína, 4,4% ecstasy, 24,3% maconha, 6,6% alucinógenos, 25,9% tranquilizantes/ansiolíticos, 5% tabaco e 98,5% álcool. Ter experimentado psicoativos como crack, cocaína, maconha e alucinógenos prevalece entre estudantes com menos de 26 anos. Predomina o uso de álcool, sem relação com idade, etnia, religião, moradia, estado civil, orientação sexual ou identidade de gênero. Um dos aspectos que influencia o consumo de drogas por universitários, são as diversas transições que acontecem com a entrada na universidade1. É fundamental aprofundar estudos que visem subsidiar a saúde pública, incluindo a enfermagem, para organizar ações preventivas, objetivando diminuir os consumidores e dependentes2. Percebe-se necessidade de abordar o tema nos currículos de graduação e formulação de políticas nas Instituições de Ensino Superior direcionadas para prevenção ao uso de substancias psicoativas.