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326 | ÓBITOS INFANTIS, SEGUNDO REDUTIBILIDADE, CONDIÇÕES DE ESCOLARIDADE E RENDA | Autores: Beatriz Gonçalves Lopes () ; Clóris Regina Blanski Grden (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Jacy Aurélia Vieira de Sousa (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Luciane Patrícia Andreani Cabral (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Wesley Sousa Borges (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Pollyanna Kássia de Oliveira Borges (Universidade Estadual de Ponta Grossa) |
Resumo: Introdução: A mortalidade infantil tem reduzido no Brasil, porém as causas reduzíveis ainda são responsáveis pela maior parte das mortes que ocorrem. Método: Realizou-se um estudo epidemiológico, longitudinal, sobre os óbitos de menores de um ano, investigados, ocorridos em residentes no município de Ponta Grossa – PR, no período de 21 a 213. As informações foram coletadas no Sistema de Informação de Mortalidade, bem como das fichas de investigação da mortalidade infantil. Empregou-se a classificação, em reduzível ou não reduzível segundo a lista preconizada por MALTA et al., 21. Os óbitos foram agrupados segundo categorias de condições de renda e escolaridade. Resultados: Entre 211 e 213, faleceram 151 menores de um ano. Destes, 75 foram investigados pelo Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Fetal e Infantil. No grupo dos óbitos investigados, 47 eram reduzíveis e 26 não reduzíveis. Em todas as categorias de agrupamentos de renda e escolaridade, a taxa de morte foi maior entre os óbitos reduzíveis. Na categoria de menor escolaridade e menor renda, as taxas de mortes por causas não reduzíveis e reduzíveis foram, respectivamente, por mil óbitos, 4,74 (IC95%= 1,18-18,94) e 6,61(IC95%=2,48-17,62). Na categoria de maior escolaridade e maior renda, só houve morte não-reduzível. Conclusões: A redutibilidade da mortalidade infantil se associou à renda e escolaridade. Contribuições para enfermagem: A atenção às iniquidades sociais pelos profissionais de enfermagem, tanto das Unidades Básicas de Saúde quanto do nível hospitalar, é essencial para que as mortes evitáveis sejam minimizadas e não aconteçam em maior quantidade entre os mais pobres e menos escolarizados. |