Imprimir Resumo


Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 325

Pôster


325

AVALIAÇÃO DA FRAGILIDADE EM IDOSAS ATENDIDAS EM UM AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES

Autores:
Beatriz Gonçalves Lopes () ; Pollyanna Kássia de Oliveira Borges (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Clóris Regina Blanski Grden (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Vanessa Regina de Andrade (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Jacy Aurélia Vieira de Sousa (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Luciane Patrícia Andreani Cabral (Universidade Estadual de Ponta Grossa)

Resumo:
Introdução: o processo de envelhecimento contribui para o aumento de doenças crônicas e incapacidades, com destaque para a síndrome da fragilidade. Objetivo: avaliar a frequência da fragilidade em idosas atendidas no ambulatório de especialidades de um hospital de ensino. Método: pesquisa transversal, realizada com 252 idosas que aguardavam consulta no ambulatório, entre outubro de 215 a março de 216. Para a coleta de dados aplicou-se a Escala de Fragilidade de Edmonton2. Os dados foram organizados e analisados no software Stata versão 12 e descritos por medidas de frequência, média e desvio-padrão (DP). Verificou-se a associação entre as variáveis por meio da regressão linear simples (testes de Fisher e t de Student), com nível de significância de p?,5. O projeto recebeu parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos, registro CAAE: 3495214...15. Resultados: houve predomínio das casadas (44,4%), com baixa escolaridade (5%), renda de um salário mínimo (68,6%) e que moravam com familiares (51%). Quanto à síndrome da fragilidade, 28,6% das idosas possuíam fragilidade leve, 13% apresentavam fragilidade moderada e 3,6% fragilidade severa. Houve associação significativa entre fragilidade e as variáveis idade (p=,21), baixa escolaridade (p=,1), residir com familiares (p=,13), doenças (p=,23) e quedas nos últimos 12 meses (p=,1). Conclusões: quase metade da amostra apresentou algum tipo de fragilidade, o que demonstra a importância do rastreio precoce da síndrome pela equipe de saúde, em especial o enfermeiro, que poderá implementar plano de cuidados voltados à gestão da síndrome para este segmento etário.