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312 | IDOSOS QUE FREQUENTAM GRUPO DE CONVIVÊNCIA: MUDANÇAS NA VIDA | Autores: Juliete Coelho Gelsleuchter () ; Ana Laura Francisco Costa (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Juliana Balbinot Reis Girondi (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Jordelina Schier (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Karina Silveira de Almeida Hammerchmidt (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Luciara Fabiane Sebold (Universidade Federal de Santa Catarina) |
Resumo: INTRODUÇÃO: O envelhecimento é considerado uma questão de saúde pública, pois requer investimentos em educação, saúde, desenvolvimento de comportamentos e estilo de vida, que favoreçam o processo de envelhecer saudável¹. A promoção de um envelhecimento ativo é a proposta da Organização Mundial da Saúde, visando proporcionar ao indivíduo o reconhecimento de suas potencialidades para o bem-estar físico, mental e social ao longo da vida². OBJETIVO: compreender na perspectiva de idosos os motivos que os levaram a buscar o grupo de convivência e quais as mudanças ocorridas em sua vida após essa inserção. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Pesquisa qualitativa que empregou o referencial life-span realizada com seis idosos que frequentam um grupo de convivência em Florianópolis, em abril/215. A coleta de dados foi mediante entrevista semiestruturada e a análise segundo análise temática de conteúdo. RESULTADOS: A busca pelos grupos ocorre devido à necessidade do convívio social. As idosas chegam ao grupo por meio de redes sociais, como amigos e familiares. O grupo de convivência acarretou mudanças positivas na vida destas, contribuindo para um melhor enfrentamento das perdas derivadas do processo do envelhecimento, como a exclusão social e a perda do papel social. CONCLUSÃO: Grupos de convivência são um importante suporte social para que o idoso possa continuar se desenvolvendo e disponibiliza recursos necessários para um envelhecimento com qualidade. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A atuação do enfermeiro na formação e condução de grupos de convivência para idosos é fundamental para contribuir na melhoria da qualidade de vida destes, além de favorecer sua integração social.
REFERÊNCIAS: 1. Minayo MCS. O envelhecimento da população brasileira e os desafios para o setor saúde. Cad, Saúde Pública. 212; 28(2): 28-9. 2. Menezes TMO. Produção do conhecimento sobre idosos e centros de convivência. Rev. Enferm. 212; 6(1): 255-513. |