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292 | ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLO PARA A MANUTENÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EXLUSIVO EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN: REFLEXÕES E DESAFIOS | Autores: Paula Frassineti Guimarães de Sá () ; Janaína de Sousa Araújo (UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP) |
Resumo: Objetivo: Gerar uma reflexão sobre a necessidade de elaborar protocolos de enfermagem direcionados à promoção do aleitamento materno exclusivo (AME) em crianças com Síndrome de Down (CSD), considerando os desafios identificados em estudos recentes sobre o tema. Metodologia: Estudo de revisão integrativa em bases de dados eletrônicos, como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS – BIREME) e a Scientific Electronic Library Online (Scielo), complementado pelas informações disponibilizadas no portal eletrônico da Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Foram selecionados trabalhos publicados entre 29 e 216, utilizando os seguintes termos de busca: amamentação, Síndrome de Down, aleitamento materno exclusivo, cuidados de enfermagem. Resultados: Mesmo com um número limitado de estudos, há indicativos de que as características fenotípicas faciais (palato estreito e ogival, a hipotonia muscular e a disfagia) não são os únicos determinantes que dificultam a implementação e a manutenção do AME em CSD. Problemas emocionais e socioeconômicos da mãe, uso de bicos artificiais e transição alimentar inadequada observados em crianças normotípicas também contribuem para o não estabelecimento do AME em CSD. A despeito das ações ministeriais de atenção a pessoas com SD e da existência de uma política geral de incentivo ao AME da SES-DF, não existe nenhum protocolo especifico direcionado a esse grupo de indivíduos. Conclusão: Mesmo com os avanços nas políticas direcionadas ao grupo de pessoas com SD, ainda não foi estabelecido um protocolo de enfermagem que contemple o AME da CSD pela SES-DF, ainda que conhecidos e inquestionáveis os inúmeros benefícios deste para o desenvolvimento infantil. O número restrito de trabalhos publicados na temática escolhida indica a necessidade de se ampliar a sua discussão no âmbito da academia para que se possam desenvolver estratégias que permitam avanços na assistência de enfermagem dirigida a esse grupo de usuários. |