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282 | ESTUDO DA MICROCIRCULAÇÃO: Ferramenta poderosa contra a sepse? | Autores: Carlos Eduardo Pimenta Carneiro () ; Cleide Gonçalo Rufino (Centro Universitário Augusto Motta) ; Thaís Aline Lourenço Fonseca Lauria (Centro Universitário Augusto Motta) ; Daniel da Silva Granadeiro (Centro Universitário Augusto Motta) ; Cristiane Faustino Silva Homero (Centro Universitário Augusto Motta) ; Silvia Regina Carvalho de Souza da Silva (Centro Universitário Augusto Motta) |
Resumo: Introdução: Sepse, sépsis ou sepisia, palavra de etimologia grega que significa putrefação1. A sepse caracteriza-se pelo padrão heterogêneo de fluxo sanguíneo na microcirculação, pela hipoperfusão tecidual e pela incapacidade das células extraírem e utilizarem adequadamente o oxigênio, o que compromete o metabolismo aeróbio celular2. Objetivo: Compreender os efeitos da sepse sobre a microcirculação. Descrição metodológica: Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura. Foi utilizado a base de dados da Biblioteca Virtual De Saúde(BVS), através de um levantamento de dados de artigos científicos e teses publicados em português no período de 21 a 215, referentes a microcirculação e sepse. Foram identificados 3 artigos e 5 teses que posteriormente foram submetidos a analise segundo a temática pesquisada, sendo selecionados 3 produções para a construção do estudo.Resultados: Por meio da análise dos dados coletados fica evidenciado que pacientes com sepse quando comparado a um indivíduo saudável apresentam redução da densidade capilar funcional, redução da proporção de capilares perfundidos, e heterogeneidade de fluxo com a presença de capilares sem fluxo. Também foi demonstrado que alterações persistentes na microcirculação de pacientes sépticos estão associadas a pior prognóstico3.Conclusão: Evidências demonstram que o comprometimento da microcirculação na sepse ocorre de forma heterogênea,com áreas com capilares apresentando fluxo muito lento ou mesmo sem fluxo,próximas a áreas com perfusão capilar preservada,fazendo que parte de um órgão esteja isquêmico mesmo quando a oferta global de oxigênio para esse mesmo órgão estiver preservada3. Implicações para a Enfermagem: Com a compreensão mais apurada sobre os fenômenos relacionadas a microcirculação na sepse, o Enfermeiro poderá produzir e implementar tecnologias que avaliem a condição clinica dos pacientes,afim de gerar profilaxia e integralidade a assistência prestada de uma forma singular e efetiva. |