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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 281

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281

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA: BAIXA ADESÃO COMO IMPORTANTE FATOR DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Autores:
Ana Beatriz de Lima Gottems () ; Bruno Bordin Pelazza (Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí) ; Leila Bernarda Donato Gottems (Universidade Católica - Brasília-DF) ; Cácia Régia Paula (Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí) ; Maria Regiane Trincaus (Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí) ; Marlene Andrade Martins (Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí)

Resumo:
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) apresenta-se como importante fator de risco cardiovascular (FRC) para doenças cardiovasculares¹, além disso, é a principal causa de consultas em todos os níveis de atenção à saúde². Entretanto, o paciente hipertenso demonstra baixa adesão ao tratamento, e somente metade da população mantém o controle dos níveis pressóricos1,2. Objetivo: Identificar os principais FRC nos prontuários de pacientes hipertensos de uma Unidade Básica da Saúde de Jataí-GO. Metodologia: Pesquisa quantitativa, retrospectiva, a qual coletamos informações em prontuários de forma sistematizada para obtenção de dados. Foram analisados 23 prontuários, destes 149 eram hipertensos, dessa forma, buscou-se dados sócio/demográficos, parâmetros hemodinâmicos e FRC. Resultados: Nos prontuários analisados foram identificados obesidade grau I (IMC = 3) e a média dos níveis pressóricos foram 145x8 mmHg (Hipertensão estágio I). Os pacientes utilizam em média três anti-hipertensivos por dia, dessa forma, verificamos que a medicação não está sendo eficaz. Além disso, muitos prontuários apresentavam lacunas por falta de assiduidade no decorrer das consultas agendadas. Conclusão: A baixa adesão ao tratamento ainda é um problema, e contribui para a baixa eficácia do tratamento, com complicações a médio e longo prazo. Contribuições para a enfermagem: Há necessidade de conhecer seu perfil epidemiológico, assim como prevalência e FRC da HAS, sendo critérios fundamentais para o desenvolvimento de ações eficazes de tratamento, adesão e prevenção de novos casos. Referências 1. Martins AG, Chavaglia SRR, Ohl RIB, Martins IML, Gamba MA. Adesão ao tratamento clínico ambulatorial da hipertensão arterial sistêmica. Acta Paulista de Enfermagem. 214;27(3):272-267. 2. Porto DB, Arruda GA, Altimari LR, Cardoso Júnior, CG. Autopercepção de saúde em trabalhadores de um Hospital Universitário e sua associação com indicadores de adiposidade, pressão arterial e prática de atividade física. Ciênc saúde coletiva. 216;21(4):1113-1122.