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251 | SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA BACTERIANA EM UROCULTURAS DE PACIENTES AMBULATORIAIS DE UM MUNICÍPIO DO OESTE CATARINENSE | Autores: Franciely Daiana Engel () ; Tatiani Todero (Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC) ; Mariana Sbeghen Menegatti (Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC) ; Gabriela Vicari (Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC) ; Arnildo Korb (Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC) |
Resumo: Introdução: As infecções do Trato Urinário (ITUs) acometem principalmente gestantes e paciente hospitalizados submetidos ao cateterismo vesical. Objetivo: Verificar quais são os patógenos e o perfil de resistência aos antimicrobianos em ITUs comunitárias. Descrição Metodológica: Pesquisa quantitativa, prospectiva, realizada em um laboratório municipal de análises clínicas em um município do oeste catarinense de agosto de 215 a julho de 22. Apresentam-se resultados de um ano de coleta. Resultados: Foram realizadas 12.523 uroculturas, e destas, 1964 foram positivas para a infecção. 85.9% (n=1687) uroculturas pertencem ao sexo feminino e, 14,1% (n=277) ao sexo masculino. Os principais patógenos encontrados entre as Gram-negativas foram: E.coli 74,1% (n=1367); Proteus mirabilis 8,6% (n=158) e; Klebsiella pneumoniae 6,9% (n=128). Quanto as Gram-positivas, prevaleceram: Staphylococcus saprophyticus 3,6% (n=37); Enterecoccus faecalis 14,9 (n=18) e Streptococcus agalactiae 9,1% (n=11). A maioria dos antimicrobianos testados pelo laboratório pertencem aos betalactâmicos, grupo mais utilizado para o tratamento. Conclusões: Os resultados contribuem para que a terapêutica escolhida seja a mais adequada, e, consequentemente, reduzir a seleção de genes de resistência. Contribuições para a enfermagem: A enfermagem deve apropriar-se dos conhecimentos sobre resistência bacteriana, realizando intervenções para o uso e descarte correto dos antibióticos para evitar o aumento da seleção de genes de resistência na comunidade e ambiente.
Palavras-chave: Urina; Enfermagem; Cistite. |