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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 250

Comunicação Coordenada


250

Caracterização dos casos de acidente vascular encefálico em um hospital de urgência

Autores:
Ana Maria Ribeiro dos Santos () ; Cyntian Maria Martins Campelo (Universidade Federal do Piauí) ; Samya Raquel Soares Dias (Universidade Federal do Piauí) ; Ithalo Coelho de Sousa (Universidade Federal de Viçosa)

Resumo:
O acidente vascular encefálico é a terceira causa de morte e incapacidade em todo o mundo1. Objetivou-se caracterizar os casos de acidentes vasculares encefálicos atendidos em um hospital de urgência. Estudo transversal realizado na clínica neurológica e médica de um hospital de urgência de referência. Amostra por conveniência composta por 4 pacientes internados no período de dezembro/214 a julho/215, com mais de 24 horas de permanência no serviço. Os dados foram coletados por meio de um formulário contendo dados de identificação e relativos ao quadro clínico, com posterior analise no Statistical Package for Social Sciences. Na análise utilizou-se estatística descritiva e inferencial com realização do Teste de Fisher. A pesquisa seguiu os princípios norteadores dispostos na Resolução 466/212. Observou-se predomínio do gênero feminino (55%), casadas (57,5%), com ensino fundamental (67,5%), piauienses (67,5%), referindo cor parda (35%) e com renda familiar entre 1 a 3 salários mínimos (6%). Quanto à distribuição dos casos, 75% foram diagnosticados como acidente vascular encefálico hemorrágico, maior ocorrência na faixa etária de 4-59 (3%). Porém, chamou a atenção o número de casos na faixa etária de 2-39 anos (2%), cujo número foi similar ao encontrado entre idosos (22,5%). A análise segundo os fatores de risco evidenciou o sedentarismo como mais prevalente (67,5%). Em seguida destacou-se a hipertensão arterial com história familiar de ocorrência da doença, ambas correspondendo a 55%, porém não se evidenciou associação estatisticamente significativa. Verificou-se que o acidente vascular encefálico tem acometido não só idosos, recomendando-se maior atenção em relação aos fatores de risco, principalmente aos que são passíveis de modificação, como o sedentarismo, alcoolismo e uso de drogas. Referências: Eliopoulos C. Enfermagem Gerontológica. 7. ed. Porto Alegre: Artmed; 211.