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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 239

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239

MANEJO DA DIARREIA INFANTIL POR MÃES DE CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS

Autores:
Débora Joyce Nascimento Freitas () ; Ludmila Alves do Nascimento (Universidade Federal do Ceará) ; Jardeliny Corrêa da Penha (Universidade Federal do Ceará) ; Walma Laena Teixeira Costa (Universidade Federal do Ceará) ; Kamila Ferreira Lima (Universidade Federal do Ceará) ; Lorena Barbosa Ximenes

Resumo:
INTRODUÇÃO: A diarreia é uma doença prevalente na infância, cujo cuidado materno é essencial para redução de suas complicações. OBJETIVO: Verificar o manejo da diarreia infantil pelas mães de crianças menores de cinco anos de idade. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Estudo quantitativo, realizado numa Unidade de Atenção Primária de Fortaleza-CE. Participaram do estudo 53 mães de crianças menores de cinco anos, realizando-se entrevista, utilizando um formulário sobre o manejo da diarreia infantil. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: Dentre as 53 mães, constatou-se que 64,4% relataram que seus filhos apresentaram episódio diarreico. Destas, 47,2% procuraram a Unidade de Atenção Primária para o tratamento da doença e, apenas, 37,7% utilizaram Soro de Reidratação Oral (sachê pronto), sendo que destas, somente 18,9% realizaram a diluição correta (1 sachê/1litro de água). Além disso, verificou-se que 47,2% das mães tinham crianças imunizadas contra o Rotavírus e referiram ofertar mais líquidos e alimentos menos gordurosos durante o episódio diarreico. Quanto ao preparo de receita caseira (chá, suco de fruta constipante, soro caseiro), 17% relataram o preparo do soro caseiro quando a criança apresenta episódio diarreico e 37,7% não utilizaram medicamento para o tratamento da diarreia. CONCLUSÃO: Infere-se que a maioria das mães realizaram os cuidados adequados no manejo da diarreia, contudo, constatou-se que a maioria realizou a diluição de forma inadequada. Assim, é oportuno que estratégias educativas sejam direcionadas a essas mães para que sejam empoderadas acerca do manejo adequado da doença. IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA: Faz-se necessário que os enfermeiros e demais profissionais de saúde reconheçam esses dados para que possam intervir durante as consultas de enfermagem na Atenção Primária, visto que a diarreia é um agravo cujo manejo pelas mães é essencial para a redução da desidratação e óbito infantil.