Pôster
215 | AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR DE SERVIDORES DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA EM PALMAS-TOCANTINS | Autores: Patricia Alves de Mendonça Cavalcante () ; Ruth Bernardes de Lima Pereira (CEULP/ULBRA) ; Sergio Celestino Cavalcante Santos (CONSULTOR EM SAÚDE) |
Resumo: Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de morbidade e mortalidade na população mundial1. O Escore de Framingham é um escore preditivo global que representa uma grande ferramenta para a estratificação do risco cardiovascular (ECV), representado por BR – baixo risco (ECV <1%), MR – médio risco (ECV 1-2%) e AR – alto risco (ECV =2%) da ocorrência de infarto na população geral2,3. Objetivo: Estimar o risco de ocorrência de evento cardiovascular nos próximos 1 anos em servidores do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE-TO) por meio do Escore de Framingham. Descrição metodológica: Estudo descritivo, do tipo corte transversal realizado com 13 servidores ativos do TCE-TO, ambos os sexos, na faixa etária de 3 a 74 anos, sem cardiopatia. Resultados: Verificou-se que 85% estavam em BR, 15% em MR e nenhum caso de AR. Do grupo de BR, 53% eram mulheres, 47% homens e em 1% dos MR possuíam algum fator associado (hipertensão, diabetes ou tabagismo). Com relação a prática de atividade física, 55% afirmou não ser sedentário, com prevalência entre as mulheres, 61%. Conclusões: Este estudo identificou uma baixa prevalência de RCV nos próximos dez anos na população estudada. Porém, a presença de fatores associados sugere que a modificação do estilo de vida de maneira precoce deve acontecer nessa população, para redução do risco cardiovascular. Contribuições / implicações para a Enfermagem: A estratificação do RC global é essencial na prática clínica, devendo ser utilizado regularmente e revisto sempre que houver alteração nos fatores de risco já existentes. Este estudo não se limitou simplesmente a identificar se a população estudada possuía ou não algum risco para o desenvolvimento de desfechos cardiovasculares, mas serviu como subsídios para condutas terapêuticas e mudanças no estilo de vida dos estudados, para prevenção de eventos cardiovasculares maiores.
Palavras-Chave: escore de framingham; fatores de risco; risco cardiovascular
Referências
1. World Health Organization. Noncommunicable diseases country profiles 211. [1 de ago de 216]. Disponível em http://www .who.int/nmh/publications/ ncd_profiles211/en/.
2. Dawber TR, Meadors GF, Moore FEJ. Epidemiological approaches to heart disease: the Framingham Study. Am J Public Health 1951; 41(3):279-86.
3. Sposito AC, Caramelli B, Fonseca FAH, Bertolami MC. IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 27; 8(Supl 1):1-19. |