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210 | PACIENTES EM HEMODIÁLISE: POLIFARMÁCIA E O RISCO DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS | Autores: Jéssica Costa Maia () ; Gustavo Felippe da Silva (Universidade do Estado de Santa Catarina) ; Olvani Martins da Silva (Universidade do Estado de Santa Catarina) |
Resumo: Introdução: Pacientes em tratamento hemodialítico são dependentes de excessiva terapia medicamentosa que pode ser caracterizada como polifarmácia, uma vez que utilizam de cinco ou mais medicamentos. Objetivo: Identificar o número de medicações utilizadas e investigar as interações medicamentosas de pacientes em hemodiálise. Metodologia: Estudo transversal realizado em serviço de nefrologia no Oeste Catarinense, incluindo 96 prescrições de pacientes em hemodiálise, ambos os sexos, maiores de 18 anos, independentemente do tempo de tratamento. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa pela Universidade do Estado de Santa Catarina sob parecer nº 1.183.43. Para a coleta de dados utilizou-se um formulário sócio demográfico adaptado de Kuhn1. Para avaliar as interações medicamentosas e a gravidade das interações utilizou-se o site Drug Interactions Checker2, a análise dos dados ocorreu no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22. Resultados: Houve prevalência do sexo masculino, média de idade 58,42 anos. A maioria hipertenso, tempo médio de tratamento 4,2 anos e os pacientes faziam uso em média de 11,2 medicamentos. Foram encontrados nas prescrições 1.119 medicamentos prescritos, um total de 76 interações medicamentosas foi observado. Quanto à gravidade das interações, 72% foram consideradas moderadas. Conclusão: A maioria dos pacientes em hemodiálise praticam a polifarmácia, o que ocasiona elevado percentual de interações medicamentosas. |