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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 196

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196

PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E ESTRESSE OCUPACIONAL ENTRE E TRABALHADORES DE ENFERMAGEM NO SUS

Autores:
Roseany Patricia da Silva Rocha () ; Antônio César Ribeiro (anceri1964@gmail.com)

Resumo:
A precarização do trabalho tem sido apontada como determinante do desgaste físico-mental, uma das consequências é o estresse. O estudo teve por objetivo identificar a existência de características no trabalho que podem presumir a condição de estresse ocupacional, comparativamente, entre os trabalhadores de enfermagem submetidos ao vínculo de trabalho, em um hospital público municipal em Cuiabá-MT. Estudo epidemiológico, descritivo/transversal, realizado entre Abril e Junho de 213.População composta por 35 profissionais, sendo 161 estatutários e 189 contratados. Os dados foram coletados por meio de um instrumento contendo questões fechadas, constituído por duas partes, variáveis sócios demográficas e a versão resumida da Job stress scale. Os trabalhadores foram predominantemente do sexo feminino, as idades variavam entre 21 a 59 anos, 54% declaram ter mais de um vínculo empregatício, 67,7% são técnicos de enfermagem e 32,3% enfermeiros. Os trabalhadores submetidos ao vínculo precário cumprem jornada de trabalho de 4 horas semanais, o que difere daqueles outros que tiveram acesso ao cargo por meio de concurso público que devem à instituição a jornada de trabalho de 3 horas semanais. As médias dos escores, relacionadas às dimensões demanda psicológica e controle sobre o trabalho, comparativamente entre os dois grupos profissionais, apontam para a condição de trabalho ativo e não mostraram diferença estatisticamente significativa. Pode-se concluir que condição de trabalho precário não parece constituir fator determinante para o estresse ocupacional. Palavras-chave: Enfermagem, Trabalho Precário, Estresse Ocupacional