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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 187

COMUNICAÇÃO COORDENADA


187

ROTINAS NOS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM AIDS EM USO DE ANTIRRETROVIRAL NO BRASIL

Autores:
Leonardo Alves Sampaio () ; Denize Cristina de Oliveira (Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Ana Rafaela Pecora (Faculdade de Psicologia da Universidade Federal do Mato Grosso) ; Sergio Corrêa Marques (Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Daniela Sousa Oliveira (Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

Resumo:
O estudo é um recorte do Projeto multicêntrico “As transformações do cuidado de saúde e enfermagem em tempos de aids: representações sociais e memórias de enfermeiros e profissionais de saúde no Brasil. Tem por objetivo descrever rotinas de atendimento às pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA) em uso de antirretroviral nos serviços especializados no Brasil. É um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com profissionais de saúde em 54 serviços de assistência as PVHA localizados nas regiões geográficas do Brasil, no período de 211/212. Os dados foram coletados por questionário e organizados em tabelas, sendo analisados por meio da estatística descritiva. Os resultados evidenciaram que a maior parte dos 54 serviços estava localizada nas regiões Sudeste e Norte. Para os clientes em uso de antirretroviral (TARV) o atendimento de rotina é realizado com diferentes intervalos, sendo os mais frequentes os de 6 e 9 dias correspondendo 24,1% em cada. Para a verificação do uso correto da medicação, os procedimentos mais comuns são o questionamento direto ao paciente (72,2%) e a checagem sobre os efeitos colaterais da TARV (59,3%). Para assegurar o acesso aos medicamentos quando o intervalo entre as consultas é superior a 3 dias, o mecanismo mais adotado é fazer com que o cliente estável leve a prescrição para 6 dias. A consulta de enfermagem também é empregada, porém de forma pouco frequente (14,8%). Conclui-se que as situações relacionadas à TARV são múltiplas e, assim sendo, exigem dos serviços o planejamento e a implementação de variadas rotinas para atender às diversas demandas da clientela. Essas rotinas, em sua maioria, visam contribuir para que as PVHA tenham condições de manter a adesão plena ao tratamento, especialmente no que diz respeito à terapia medicamentosa.