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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 177

Pôster


177

TRANSPLANTE CARDÍACO: AVALIAÇÃO DOS DÉFICITS DE AUTOCUIDADO

Autores:
Maria Aparecida de Lima. Enfermeira. Especialista Em Enfermagem do Trabalho. () ; Ires Lopes Custódio. Enfermeira. Doutoranda Em Promoção da Saúde Pela Ufc (Hospital Dr. Carlos Albert Studart Gomes) ; Aurilene Lima Silva Enfermeira. Doutoranda Em Cuidados Clínicos Pela Uece (Hospital Dr. Carlos Albert Studart Gomes.) ; Islene Victor Barbosa. Enfermeira. Doutora. Professora da Pós-graduação da Unifor. (Universidade de Fortaleza) ; Francisca Elisângela Teixeira Lima. Enfermeira. Doutora. Professora da Pós-graduação da Ufc (Universidade de Fortaleza) ; Lúcia de Fátima da Silva. Enfermeira. Doutora. Professora da Pós-graduação da Uece (Universidade Estadual do Ceará)

Resumo:
Introdução: Pacientes com insuficiência cardíaca por doença de Chagas submetidos a transplante cardíaco apresentam necessidades especiais no cuidar1. Devido à complexidade o enfermeiro especializado deve orientar quanto seu autocuidado2. Objetivo: Identificar os déficits de autocuidado de pacientes que realizaram transplante cardíaco, segundo os requisitos de autocuidado universais, desenvolvimentais e de desvio de saúde3. Descrição Metodológica: Estudo descritivo, transversal, desenvolvido em hospital público, com amostra de 63 pacientes transplantados cardíacos. Coletou-se os dados por meio de entrevista. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa nº 19/11. Resultados: Os déficits de autocuidado dos requisitos universais observados foram: interação social prejudicada (79,3%), déficit de prevenção de doença/promoção da saúde (66,6%), não prevenção do câncer (6,3%), comportamento emocional prejudicado (55,5%), prática de exercício físico irregular (5,7%); os déficits de autocuidado do requisito desenvolvimental: 39,6% dos pacientes apresentaram déficits de autocuidado na participação das atividades educativas para o transplante cardíaco; e como requisito desvios de saúde, 1% apresentaram esquema incompleto de imunização básica. Conclusão: Apesar dos pacientes manterem uma assistência efetiva, realizada por profissionais qualificados, evidenciou-se a necessidade de estabelecer estratégias de intervenção para comportamentos de autocuidado mais satisfatórios, visando evitar o surgimento de complicações e agravos à saúde desses pacientes. Contribuições/implicações para a Enfermagem: É importante os enfermeiros conhecerem os déficits de autocuidado, pois permitem estabelecer uma demanda de autocuidado terapêutico, baseada nas reais necessidades dos pacientes. Referências: 1. Bacal F, Souza-Neto JD, Fiorelli AI, Mejia J, Marcondes B, Fabiana G, et al. II Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco. Arq Bras Cardiol 21;94(1 supl.1):16-73. 2. Santos ZMSA, Oliveira VLM. Consulta de enfermagem ao cliente transplantado cardíaco-impacto das ações educativas em saúde. Rev. Bras. Enferm. 24;57(6):654-657. 3. Orem DE. Nursing: concepts of practice. 5th.ed. St Louis: Mosby; 1995. 475 p.