Pôster
157 | Atenção à Saúde do Homem Homoafetivo | Autores: Jorge Fernando Soares () ; Marson Luiz Klein (UDESC- Universidade do Estado de Santa Catarina) ; Rosana Amora Ascari (UDESC- Universidade do Estado de Santa Catarina) |
Resumo: Pesquisas apontam que os homens em geral, apresentam resistência em acessar os serviços de saúde, motivados principalmente pelo machismo, que os caracteriza como invulneráveis. Certamente, o homem homoafetivo apresenta o mesmo comportamento, atrelado a construção social da masculinidade e agravado pela homofobia. Objetivou-se neste estudo analisar as ações de saúde direcionadas aos homens homoafetivos no Plano Municipal de Saúde (PMS) de Chapecó 214-217. Trata-se de um estudo documental, que analisou o Plano Municipal de Saúde de Chapecó¹, sobretudo o eixo da Atenção Básica, em sua diretriz Saúde do Homem, de janeiro à junho de 216. Embora o Plano Municipal de Saúde¹ reconheça a vulnerabilidade em saúde da população masculina, está associada aos agravos de ordem biológica e cultural. Não foram encontradas ações dirigidas aos homens que transcendem os padrões da heteronormatividade, como previsto na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem². Fica também, interposto o desafio de comtemplar a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais³, no que tange o homem gay, bissexual e transexual. O PMS não apresenta ações de saúde, direcionadas aos homens que transcendem a heteronormatividade, reforçando a invisibilidade destes sujeitos nos cenários da atenção à saúde. O compromisso com a saúde, principalmente, dos mais vulneráreis deve ser assumido por todos os profissionais da área. Cabe a enfermagem posição de vanguarda na efetivação da promoção da saúde das minorias sociais, discriminadas, inclusive, dentro dos serviços. |