COMUNICAÇÃO COORDENADA
154 | Percepção dos professores a cerca da inclusão de crianças estomizadas nas escolas | Autores: Brenda Limeira Martins () ; Manuela Costa Melo (Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS) ; Sandra de Nazaré Costa Monteiro (Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS) ; Bárbara Natália Ferreira Vilas-boas (Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS) |
Resumo: Introdução: A inclusão social de crianças com necessidades especiais de saúde ainda é uma temática que necessita de investigação. Diversas pesquisas apresentam dificuldade de adaptação de professores no atendimento a essas crianças1-2. Objetivo: Identificar o conhecimento dos professores acerca dos cuidados com crianças estomizadas. Método: Pesquisa com abordagem qualitativa, realizada com cinco professores. A coleta de dados se deu mediante entrevistas abertas, gravadas, posteriormente transcritas e analisadas. Foram identificadas cinco categorias temáticas: sentimentos vividos pelos professores em ambiente escolar; fonte de conhecimento para o cuidado; fatores que interferem nos cuidados; estratégias eficazes para o cuidado; e estratégias para melhoria dos cuidados. Resultado: Identificamos que os professores possuem dificuldades no cuidado dessas crianças devido a existência de pouca informação relacionada ao assunto, além da falta de recursos humanos e materiais; a inclusão das mesmas ainda é lenta e gradual; a adaptação da própria criança a sua condição geral de saúde, situações que ajudam a diminuir o preconceito e facilitar a inclusão social. Conclusão: Diante do que foi apresentado, evidencia-se a necessidade de mais estudos que abordem estratégias de apoio aos professores e aos alunos no dia a dia de uma escola inclusiva. Implicações para Enfermagem: O desafio da inserção escolar apresenta problemas a respeito da responsabilização nos procedimentos de cuidados de saúde, como pessoal treinado para o atendimento. O estudo demonstrou que o enfermeiro desempenha papel crucial nesse cuidado e orientação, pois um planejamento individualizado poderá oferecer orientações específicas a estomia. Referências: 1.BrandãoMT; Ferreira M. Inclusão de Crianças com Necessidades Educativas Especiais na Educação Infantil. Revista Brasileira de Educação Especial. 213.19(4):487-52. 2. Briant MEP; Oliver FC. Inclusão de crianças com deficiência na escola regular numa região do município de São Paulo: conhecendo estratégias e ações. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília. 212. 18(1):141-154. |