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118 | Abrangência de Conteúdo do Protocolo de Classificação de Risco | Autores: Alexandra Daniela Marion Martins () ; Diana Lucia Moura Pinho |
Resumo: A Política Nacional de Humanização incentiva a adoção de um protocolo coerente à demanda e características de cada Pronto Socorro. O instrumento avaliatório deve ser confiável e validado. Na validação verifica a capacidade do protocolo medir seu objeto. Um aspecto da validação, portanto é verificar se o conteúdo do protocolo confere com todos os sinais e sintomas relatados pelos usuários ou percebidos pelos enfermeiros do Pronto Socorro. Objetivo: Avaliar a cobertura dos sinais e sintomas do protocolo de classificação de risco utilizado em Pronto Socorro Pediátrico estudado. Método: Trata-se de um estudo exploratório – descritivo longitudinal de dados secundários de crianças atendidas no Acolhimento como Classificação de Risco do Pronto Socorro Pediátrico do Hospital Regional de Ceilândia de setembro de 29 a agosto de 21. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FEPECS/SES (Parecer n°432/211). Os registros estudados totalizaram 43.968. Todas as diferentes expressões de queixas foram digitadas em planilhas do aplicativo Excel (Microsoft Corporation) e confrontadas aos sinais e sintomas apresentados em protocolo. Resultados: Foram encontradas 343 expressões de sinais e sintomas. Estas foram agrupadas em 12 categorias. A categoria de Alterações Cutâneas foi que apresentou maior número de descrições diferentes. Das queixas ausentes em protocolo, destaca-se a graduação da dor e grau de sofrimento expressos pela criança como choro, irritação dentre outros, epistaxe sem alterações de sinais vitais, lesões cutâneas e as alterações genitais. Considerações finais: Verificou-se ausência de vários sinais e sintomas em protocolo utilizado. As lacunas conceituais demonstram que o instrumento não é abrangente as queixas da população da região estudada. Implicações para a Enfermagem: O enfermeiro responsável pelo Acolhimento com Classificação de Risco em Pronto Socorro tem condições de perceber se o protocolo é abrangente para as queixas da população. Um protocolo incompleto prejudica o processo de trabalho avaliativo do enfermeiro.
Descritores: Classificação; Acolhimento; Enfermagem de Emergência.
Referências Bibliográficas:
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Souza, C.C., et al., Risk Classification in an Emergency Room: agreement level between a Brazilian institutional and the the Manchester Protocol. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 211. 19:p. 26-33. |