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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 112

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112

ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DA ESCALA MULTIDIMENSIONAL DE AVALIAÇÃO DE DOR

Autores:
Talita de Cássia Raminelli da Silva () ; Simone Saltareli (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP) ; Ana Carolina Ferreira Castanho (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP) ; Rodrigo Ramon Falconi Gomez (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP) ; Lenny Chiang-hanisko (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP) ; Fátima Aparecida Emm Faleiros Sousa (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP)

Resumo:
INTRODUÇÃO: A dor abrange o ser humano em sua totalidade e deve ser diagnosticada a fim de ser adequadamente tratada com excelência técnico-científica aliada ao humanismo solidário1. Considerada como experiência pessoal e subjetiva, a dor é sentido apenas pelo sofredor2, e a linguagem possibilita a expressão das qualidades específicas desse fenômeno3. OBJETIVOS: Realizar adaptação transcultural da EMADOR. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Estudo de adaptação transcultural de instrumento com abordagem qualitativa. Utilizou-se o método psicofísico de estimação de categoria na aplicação da EMADOR. A análise de dados foi realizada descritivamente. RESULTADOS: Na tradução e retrotradução descritores foram alterados tentando manter o maior nível de similaridade entre as versões. Na validação aparente e de conteúdo, os descritores foram apresentados cardinalmente e algumas definições foram alteradas. Na aplicação da escala, participaram 9 norte americanos, sendo 41 cuidadores de idosos e 49 estudantes universitários do curso de enfermagem, dos quais 47 (51,8%) participantes apresentaram dor aguda e 43 (48,2%) dor crônica. Os descritores de maior atribuição para dor crônica foram: “uncomfortable”; “painful”e “annoyng. para dor aguda os descritores de maior atribuição foram: “painful”; “uncomfortable e “unpleasant”. CONCLUSÕES: A experiência dolorosa pode ser percebida em suas múltiplas dimensões, seja afetiva, cognitiva e sensitiva. Como experiência pessoal, é por meio da linguagem que as características das sensações dolorosas podem ser expressas, diferenciando-se, significativamente, umas das outras. CONTRIBUIÇÕES / IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A adaptação e aplicação da EMADOR para a cultura americana pode contribuir para enfermeiros e equipe de saúde em geral ter consciência da complexidade e da multidimensionalidade existente na dor em diferentes situações e perspectivas subjetivas, realidade que deve ser reconsiderada para possíveis melhorias no ensino, na pesquisa e na prática clínica. REFERÊNCIAS: 1. Hennemann-Krause, L. Dor no Fim da Vida: Avaliar para Tratar Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ. 212;11(2): 26-1. 2.Da Silva, JA, Ribeiro-Filho, NP. Avaliação e mensuração de dor: pesquisa, teoria e prática, Ribeirão Preto: FUNPEC Editora; 26. 3. Faleiros Sousa FAE, Pereira LV, Cardoso R, Hortense P. Escala multidimensional de avaliação de dor (EMADOR). Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto. 21;18(1):3-1.