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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 92

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REFLETINDO COM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM O PROCESSO DE MORTE E MORRER EM PACIENTES CIRÚRGICOS

Autores:
Tainá Cardoso Gevaerd () ; Neide da Silva Knihs (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Juliana Balbinot Reis Girondi (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Lúcia Nazareth Amante (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Keyla Cristiane do Nacimento (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Maria Lígia dos Reis Bellaguarda (Universidade Federal de Santa Catarina)

Resumo:
INTRODUÇÃO: O processo cirúrgico é arriscado, ambiente tecnológico, mas com interação humana, necessitando preparo de enfermeiros para lidar com o processo de morte/morrer. OBJETIVO: Refletir com acadêmicos de enfermagem o processo de morte/morrer no paciente cirúrgico. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Relato de experiência sobre dinâmica realizada com 3 acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina em março/216. Desenvolvida em três etapas: 1ª) relembrar uma perda e descrever dois sentimentos e duas atitudes diante dessa perda; 2ª) apresentar o significado da perda; 3º) desenvolver empatia perante o processo de morte/morrer descrevendo cinco coisas que fariam antes de morrer em um mês e em uma semana de vida. Na sequência, passam por dez estações que descrevem ações que deixaram de fazer, tais como: “eu sou a família que você não visitou”, entre outros. A penúltima estação é: “seu tempo acabou”. Na última estação há um caixão e dentro um espelho, o acadêmico visualiza-se no caixão. RESULTADOS: Quando ocorrem perdas surgem sentimentos e atitudes que devem ser refletidos. Ao apresentar o significado da morte (subjetivo de cada um) isso influenciará na elaboração do luto. Desenvolvendo empatia, percebe-se que este pode ser um momento de muito sofrimento. CONCLUSÃO: O cuidado de enfermagem está comprometido com a vida, mas não dissociado da morte. Compreender as etapas desse processo e aceitar a finitude faz parte do cuidado. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A instrumentalização do acadêmico pode colaborar para que enquanto futuro profissional seja capaz de agir perante àqueles no processo de morte/morrer, propiciando o cuidado qualificado. REFERÊNCIAS: 1. Oliveira WIA, Amorim RC. A morte e o morrer no processo de formação do enfermeiro. Rev Gaúcha Enferm. 28; 29(2):191-8. 2. Salimena AMO, Ferreira GC, Melo CSC. Arq. Ciênc. Saúde. 215; 22(1) 75-78.