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74 | HISTÓRIA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA (1950-2004): O QUE TEM SIDO DISCUTIDO? | Autores: Fernanda Batista Oliveira Santos () ; Fernanda Alves dos Santos Carregal (FAMINAS BH) ; Rafaela Dias Rodrigues (FAMINAS BH) ; Roseni Rosângela de Sena (UFMG) |
Resumo: INTRODUÇÃO: Este traballho faz parte dos esforços empreendidos para a tese “A Escola de Enfermagem da UFMG no contexto da enfermagem brasileira 1950-2004”. O recorte temporal refere-se à federalização da Escola (1950) e 2004 à aprovação do Doutorado e criação do curso de Nutrição em suas dependências. OBJETIVO: Analisar as produções científicas acerca da história da enfermagem brasileira referentes ao período de 1950-2004. MÉTODO: Revisão integrativa, tendo como questão norteadora “O que tem sido discutido sobre a história da enfermagem brasileira no período 1950-2004?”. Estabeleceram-se duas estratégias de busca na BVS com os descritores: História da Enfermagem, Brasil, regional, Educação em enfermagem, Educação técnica em enfermagem, Bacharelado em enfermagem. A amostra final foi constituída por 43 artigos, sendo categorizada e subcategorizada. RESULTADOS: 18% dos estudos trabalham o progresso da educação em enfermagem no Brasil, considerando regionalismos hitóricos (9% ressaltam as contribuições das instituições de ensino em prol da valorização da identidade profissional; 9% apontam modificações no ensino da graduação, tendo como marco a progressão do cuidado centrado na doença para um cuidado integral condizente com os princípios do SUS). 54% abordam genuinamente o ensino (30% mostram o percusso e fatores para o reconhecimento como profissão; 24% discorrem sobre a realização de pesquisas para início da prática baseada em evidências). 28% discutem vida associativa (11% abordam a ABEn e os eventos científicos; 17% mostram a história da ABEn buscando a regulamentação do exercício profissional). CONCLUSÃO: Observam-se modificações na formação do enfermeiro, tendo em vista
1. Enfermeira, doutoranda em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da UFMG. Professora da
FAMINAS/BH e do UNIFEMM – Sete Lagoas/MG. (fernandabos@yahoo.com.br)
2. Acadêmicas do 6º período de Enfermagem da FAMINAS/BH.
3. Enfermeira, doutora em Enfermagem pela USP. Professora Emérita da Escola de Enfermagem
da UFMG.
a conquista de maior cientificidade no ensino corroborados pela ABEn. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: O conhecimento histórico é útil na medida em que o reconhecimento das raízes sócio-culturais opera na qualificação da enfermagem. A preservação da memória pode caracterizar a própria valorização profissional. |