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70 | FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES E ESTRATIFICAÇÃO DE FRAMINGHAM EM HIPERTENSOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE | Autores: Roberto Allan Ribeiro Silva () ; Juliana Najara Alcantara Ferraz (Faculdade Vale do Gorutuba) ; Poliane Osmira Rodrigues Sakon (Faculdade Vale do Gorutuba) |
Resumo: Introdução: Um pequeno conjunto de fatores de risco responde pela maioria das mortes por doenças cardiovasculares e por parte importante da carga de morbidade. A estimativa do risco para essas doenças resulta do somatório do risco causado por cada um dos fatores mais a potencialização causada pelo sinergismos entre eles. O Escore de Framingham é um algoritmos que estima a probabilidade de ocorrer morte por doença coronária em 1 anos. Objetivo: Avaliar o risco cardiovascular em uma amostra de hipertensos de uma unidade Básica de acordo com o Escore de Framingham. Metodologia: Estudo de campo descritivo realizado em 215 em na cidade de Janaúba-MG. Os dados foram coletados através de questionários, consulta aos prontuários e avaliação antropométrica. A amostra foi de 5 dos 322 hipertensos. Este trabalho foi apresentado ao comitê de Ética das Faculdades Integradas Pitágoras e aprovada sob número 1.274.57. Resultados: 37% dos pacientes eram do sexo masculino e 63% do feminino com idade média de 64 e 36% sem escolaridade. Pelo escore de Framingham 6% foram caracterizados como alto risco cardiovascular, 24% como de médio e 7% como de baixo risco. Encontrou-se obesidade em 32%, tabagismo em 18%, diabetes em 24% da população e 54% dos pacientes relataram ser sedentários. Conclusões: Embora, tenha ocorrido uma prevalência significativa do baixo risco no escore, deve-se dá atenção aos fatores de risco que não são contemplados mas apresentaram elevada incidência nos pacientes. Contribuições para a Enfermagem: O Framingham é capaz de orientar a assistência, mas recomenda-se a avaliação conjunta dos outros fatores de risco para se ter um panorama da real e oferecer uma abordagem mais direcionada.
Referências:
World Health Organization. Global status report on noncommunicable diseases 21. Geneva; 211. |