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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 69

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69

REPRESENTAÇÃO DO ESTIGMA E AS MANIFESTAÇÕES DE DISCRIMINAÇÃO PRODUZIDOS PELO DIAGNÓSTICO POSITIVO AO HIV EM GESTANTES

Autores:
Juliana Silva da Rocha () ; Priscila Cristina da Silva Thiengo (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Carla Marins da Silva (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

Resumo:
Pesquisa qualitativa e descritiva, utilizando o método de revisão sistemática de literatura. O principal objetivo foi compreender a representação e os significados do estigma e da manifestação da discriminação produzidos pelo diagnóstico de HIV/Aids sob o olhar em gestantes. Foi realizada busca em periódicos de enfermagem, datados entre os anos de 25 a 215 na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e na base Scientific Eletronic Library Online(SciELO). Foram identificados 91 artigos e 2 selecionados e analisados. Os escritores em Ciências da Saúde (DeCS) para a busca dos periódicos limitou-se a: "Gestantes", "Preconceito", "Vulnerabilidade" e "HIV/Aids". A análise do material permitiu evidenciar que a aids é vista como "doença do outro" e traz como reflexos a vulnerabilidade feminina e a feminização da aids. Ao longo da análise, permitiu-se identificar e explicitar as consequências sobre a gestação, tais como a preocupação com a transmissão vertical, o significado da gestação/maternidade para mulheres soropositivas ao HIV, a gestação versus aids versus estigma e, por ultimo, as questões emocionais. Sabe-se que as pesquisas cientificas têm proporcionados diferentes avanços e resultados a cerca das diferentes patologias, principalmente, gerando informações sobre o HIV/Aids, otimizando e intensificando a sobrevida dos portadores da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Entretanto, tantos resultados e avanços têm refletido sobre os estigmas, comportamento, e os medos provocados pela doença. Tais reflexões, duvidas sobre como as gestantes, portadoras do HIV/Aids têm vivido e o que significa para elas, serem portadoras de tal doença. O estudo de CARVALHO e PICCININI, 26, mostraram que essas gestantes têm problemas quanto ao apoio emocional, sendo discriminadas pelos próprios familiares, refletindo um afastamento do convívio com a família. Palavras-Chaves: Saúde da mulher; enfermagem obstétrica; HIV/Aids; vulnerabilidade.