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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 66

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66

TECENDO A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DA REGIÃO OESTE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Autores:
Alessandra Matheus Domingos () ; Maria do Perpétuo Socorro de Sousa Nóbrega (Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo) ; Giovanna Bertolazzi Fernandes da Silva (Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo) ; Andreza Cardoso Ribeiro de Sena (Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo)

Resumo:
Introdução: A partir do Decreto 7.58/11 que regulamenta a Lei 8.8/199, dispondo sobre a organização do SUS, traz à cena a obrigatoriedade de instituir Redes de Saúde, como a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A RAPS surgiu a fim de oferecer às pessoas com sofrimento ou transtorno mental uma rede de serviços integrada, articulada e efetiva nos diferentes pontos pelo qual os sujeitos circulam, bem como sua ampliação e diversificação. Objetivo: caracterizar a organização e articulação da Rede de Atenção Psicossocial na região Oeste do município de São Paulo. Método: trata-se de um estudo de caráter exploratório-descritivo com abordagem qualitativa, tendo como participantes 123 profissionais de nível superior, pertencentes a cinco Centros de Atenção Psicossocial, dez Unidades Básicas de Saúde, duas equipes de Núcleos de Atenção a Saúde da Família, duas equipes de Consultório na Rua, dois Serviços Residenciais Terapêuticos, um Centro de Convivência e Cooperativa e um Serviço de Emergência Psiquiátrica. Para realização das entrevistas teve como questão norteadora “Como você percebe a organização da RAPS nesse território?”, gravadas em áudio, duração média de 45 minutos, ocorridas em sala reservada, respeitando a privacidade do entrevistado. Foram atendidas diretrizes éticas preconizadas. A análise foi realizada por meio do software Analyse Lexicale par Contexte d’um Ensemble de Segments de Texte (ALCESTE®). Resultados: foram geradas três classes pelo software Classe 1: O processo de trabalho nos dispositivos da rede; Classe 2: A dinâmica da rede; Classe 3: A percepção dos profissionais sobre a Rede e a lógica da Reabilitação Psicossocial. Conclusão: os profissionais possuem amplo conhecimento sobre a implantação da rede, sabendo apontar as especificidades do processo de trabalho, a dinâmica da rede no território e a atuação em rede na lógica da Reabilitação Psicossocial.