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36 | O PAPEL DESEMPENHADO PELO ENFERMEIRO NA REALIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA | Autores: Adriana de Sousa Martins () ; Regiane Mendes Aprigio (Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo) ; Fabiana Cristina de Oliveira Batista (Hospital Municipal Pirituba Dr.Jose Soares Hungria) ; Anely Jaciara Alves Rocha (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) ; Ana Paula Calandrelli (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) |
Resumo: 1. Introdução Os serviços de emergências, encontram-se direcionados às situações repentinas e ameaçadoras à vida que exigem identificação precoce e a implementação de medidas eficazes de correção e defesa, podendo o estado alterar-se de minuto a minuto, ao ponto de não poderem permanecer em uma “longa fila de espera”. Desse modo, a decisão da equipe de saúde necessita ser imediata, baseada em um atendimento sistematizado e preciso, geralmente estabelecendo prioridades por meio da triagem.1,2 2. Objetivo Produzir, através de revisão da literatura existente, conhecimentos teóricos que poderão nortear a ação do enfermeiro durante a realização da classificação de risco, enfatizando o Protocolo de Manchester como modelo. 3. Metodologia A fim de alcançar o objetivo proposto, o presente estudo obedeceu às diretrizes metodológicas para a realização de uma pesquisa bibliográfica, do tipo exploratório-descritiva, nas bases de dados LILACS, SCIELO e MEDLINE.4. Resultados Com base no levantamento bibliográfico é possível afirmar que a classificação de risco proposta pelo Ministério da Saúde nos serviços de emergência representa um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento2,7,14. Proporcionando assim atenção centrada no nível de complexidade e não na ordem da chegada.15,16,17,18 5. Considerações finais Após o levantamento e análise dos estudos é possível concluir que a identificação dos casos graves em tempo hábil nas unidades de urgência e emergência representa um grande desafio aos profissionais, considerando a existência de uma demanda elevada de atendimentos. Dentre as estratégias sugeridas para vencer este desafio encontra-se o acolhimento com classificação de risco, que corresponde ao primeiro atendimento prestado pelo enfermeiro aos usuários, cuja finalidade é a avaliação inicial, seleção e encaminhamento dos mesmos para a realização de exames diagnósticos e a implantação da terapia, a fim de preservar a sua vida e evitar complicações fatais.
REFERÊNCIAS
1 Ulhôa ML, Garcia FC, Lima CT, Santos DS, Castro PAA. A implantação de nova tecnologia: implicação na eficiência do trabalho na unidade de pronto atendimento de um hospital público de urgência e emergência. Rev. Gestão Organizacional 21;3(1):99-118.
2 Vituri DW, Inoue KC, Bellucci Jr JA, Oliveira CA, Rossi RM, Matsuda LM. Acolhimento com classificação de risco em hospitais de ensino: avaliação da estrutura, processo e resultado. Rev. Latino-Am. Enferm. 213;21(5):1187-1196.
3 Duro CLM, Lima MADS, Levandovski PF, Bohn MLS, Abreu KP. Percepção de enfermeiros sobre a classificação de risco em unidades de pronto atendimento. Rev. RENE 214;15(3):445-454.
Descritores: LILACS-http://lilacs.bvsalud.org/,SciELO-Scientific Electronic Library Onlinewww.scielo.org/, DESCs BIREME -http://bases.bireme.br/
EIXO II – Formação e Produção do Conhecimento em Enfermagem. |