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6 | SOBREVIVER AO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: A EXPERIÊNCIA VIVENCIADA POR SOBREVIVENTES E CUIDADORES FAMILIARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE | Autores: Ana Cláudia Jaime de Paiva () ; Vanessa da Silva Carvalho Vila (Pontifícia Universidade Católica de Goiás) ; Maria Alves Barbosa (Universidade Federal de Goiás) ; Jamile Carvalho Rodrigues (Instituto Federal de Educação da Bahia) |
Resumo: Introdução: O Brasil está entre os dez primeiros países com os maiores índices de mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC), apontado como a maior causa de incapacidade na faixa etária acima de 5 anos(1,2). Objetivo: Descrever a experiência da enfermidade e do processo de reabilitação vivenciada, por pessoas que sobreviveram ao AVC e seus cuidadores familiares no Sistema Único de Saúde (SUS). Método: Pesquisa do tipo estudo de caso qualitativo, da qual participaram 16 sobreviventes e 16 cuidadores familiares, atendidos em um hospital do município de Goiânia. Resultados: Existem resultados positivos. Entretanto, prevaleceram aspectos negativos, relacionados a demora no atendimento para triagem, diagnóstico e medicação, ausência de prioridade, o sofrimento com espera para realização de exames e transferência para internação hospitalar, e a falta de suporte para reabilitação após a alta hospitalar. Conclusão: O estudo evidencia um descompasso entre o tratamento ofertado pelo SUS com o preconizado pela linha de cuidados em AVC e pelas políticas públicas existentes para esse agravo. Implicações para enfermagem: Os resultados permitem que o profissional identifique as dificuldades dos indivíduos que vivenciaram esse processo, a busca de estratégias de apoio que minimizem este sofrimento e ações eficazes para promover o autocuidado e o autogerenciamento da saúde. |