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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9953545


9953545

PRÁTICAS MATERNAS NOS CUIDADOS COM A CRIANÇA DOENTE E HIGIENE DOS ALIMENTOS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA

Autores:
Luciana Pedrosa Leal|lucianapleal@hotmail.com|enfermeiro|doutora|docente|universidade Federal de Pernambuco ; Rita de Cássia Sofia Barreto Bezerra|rita.sofia@outlook.com|enfermeiro|graduada|estudante|universidade Federal de Pernambuco ; Bárbara Helena de Brito Angelo|enfabarbarabrito@hotmail.com|enfermeiro|mestre|doutoranda|universidade Federal de Pernambuco ; Viviane Maria Pereira de Carvalho Magalhães|viviclistenis@yahoo.com.br|enfermeiro|mestre|docente|faculdade de Ciências Humanas de Olinda ; Nayara Francisca Cabral de Souza|nayarafcsousa@gmail.com|enfermeiro|mestre|doutoranda|universidade Federal de Pernambuco

Resumo:
**PRÁTICAS MATERNAS NOS CUIDADOS COM A CRIANÇA DOENTE E HIGIENE DOS ALIMENTOS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA** **OBJETIVO:** Avaliar os fatores associados às práticas maternas nos cuidados com a criança doente e higiene dos alimentos no primeiro ano de vida. **MÉTODO: **Estudo transversal que analisou dados da pesquisa “Práticas alimentares em crianças menores de um ano”. Os dados foram coletados por entrevista às mães de 151 crianças de 12 a 23 meses e 29 dias cadastradas nas UBS do Distrito Sanitário IV, Recife-PE em 2015. A associação das práticas maternas e as variáveis independentes foi estimada utilizando os testes qui-quadrado ou exato de Fisher. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPE.** RESULTADOS:** Entre as mães, 97% apresentaram práticas adequadas na higienização dos alimentos e 55,4% nos cuidados com a criança doente. Acima de 90% higienizavam as mãos antes de preparar as refeições e alimentar a criança, desprezavam as sobras e ofereciam água potável. Nos cuidados durante a doença, 94,9% ofertava os alimentos preferidos, 78,2% aumentava a frequência das mamadas e 97,4% a oferta de líquidos; 60,9% oferecia maior número de refeições após recuperação do apetite. As práticas menos realizadas foram a lavagem correta das frutas e verduras (37,3%) e a oferta da refeição novamente quando a criança não aceitava (23,7%). Renda familiar inferior a um salário mínimo foi associada aos cuidados adequados durante a doença (_p_=0,038). **CONCLUSÃO**: As práticas maternas voltadas à higienização dos alimentos são adequadas. Para mais de 40%, as práticas de cuidados com a criança doente são inadequadas. A renda familiar inferior a um salário mínimo foi associada a cuidados maternos mais adequados com a criança. **CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM**: Essas evidências poderão direcionar ações de educação em saúde para apoiar às mães nas práticas de promoção da alimentação saudável.


Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos: um guia para o profissional de saúde na atenção básica. -2 ed. – 2 reimpr. - Brasília: Ministério da Saúde. 2013. Nunes Leandro Meirelles, Vigo Álvaro, Oliveira Luciana Dias de, Giugliani Elsa Regina Justo. Efeito de intervenção no cumprimento das recomendações alimentares no primeiro ano de vida: ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2017 [citado 2019 Maio 05] ; 33( 6 ): e00205615. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2017000605005&lng=pt. Epub 03-Jul-2017. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00205615. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. -2ª edição– Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2015.