9933263 | DESENVOLVIMENTO DE PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PARA PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: ESTUDO METODOLÓGICO | Autores: Geandra Quirino da Silva|geandraqs@gmail.com|enfermeira|mestranda|professora Universitária|uff ; Ana Carla Dantas Cavalcanti|anacarladc.uff@gmail.com|enfermeira|doutora|professora Universitária|uff ; Paula Vanessa Peclat Flores|paulapeclat@gmail.com|enfermeira|doutora|professora Universitária|uff ; Mariana Santos Cunha|mariianacunhaa@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|estudante|uff ; Alyne Santos Borges|alyneborges100@hotmail.com|enfermeira|enfermeira|enfermeira|universidade Veiga de Almeida |
Resumo: A realização de consulta de enfermagem em pacientes com insuficiência
cardíaca, através de prontuário eletrônico, pautada em sistema de linguagem
padronizada pode ser uma estratégia eficaz de tratamento não farmacológico. No
entanto não existem relatos na literatura sobre o desenvolvimento ou uso de
softwares com essa finalidade**. **Desta forma, o presente estudo objetiva
desenvolver um prontuário eletrônico para consulta de enfermagem de pacientes
com insuficiência cardíaca crônica. Tratando-se de um estudo metodológico
pautado no modelo de prototipação de PRessman (2016), realizado em seis fases:
coleta de requisitos, projeto rápido, construção, avaliação, refinamento do
protótipo e cosntrução do produto. Para a realização da fase de avaliação foi
realizada pela pesquisadora principal duas avaliações de conteúdos e de
apresentação dos mesmos nas telas e uma avaliação técnica sobre ergonomia,
funcionalidade, usabilidade e eficiência pela equipe de pesquisa, para o
refinamento do protótipo e construção da versão final do produto. Como
resultados, constatou-se que foram coletados os requisitos essenciais para o
desenvolvimento do prontuário eletrônico do paciente com insuficiência
cardíaca com o profissional da área de programação de sistemas e os
pesquisadores após a verificação da viabilidade de um projeto rápido. Um
esboço com as linguagens computacionais e a construção do protótipo foi
realizada pelo programador. O prontuário eletrônico foi avaliado pela
pesquisadora principal. A primeira versão do protótipo continha nove telas,
que foram refinadas em cinco, além da organização do menu, tornando-o mais
intuitivo e remetendo às etapas da consulta de enfermagem e sistemas de
linguagens padronizadas. Ainda encontra-se em fase de avaliação técnica quanto
a ergonomia, funcionalidade, usabilidade. No entanto, conclui-se que o
prontuário eletrônico para consulta de enfermagem de pacientes com
insuficiência cardíaca crônica foi desenvolvido e subsidiará documentação e
informação do registro sistematizado de enfermeiros em clínicas
especializadas, no entanto, ainda torna-se necessário a validação clínca do
prontuário eletrônico para sua utilização. O Estudo traz como contribuições
para a prática assistencial de enfermagem proporcionar uma asistência
sistematizada, pautada em sistema de linguagem padronizada, facilitando o
processo ensino-aprendizagem e pesquisa, visto que facilita a segurança do
armazenamento e resgate dos dados, uma comunicação mais efetiva entre a equipe
multidisciplinar com a uniformização e clareza das informações. No entanto, o
estudo traz como limitações o fato de requerer passar ainda pela fase de
validação para ser utilizado em clínicas especilaizadas em insuficiência
cardíaca.
Referências: Brasil, Ministério da Saúde. Portaria nº 589 de 20 de maio de 2015. Institui a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS). Brasília (Brasil): Ministério da Saúde.
Mota L, Pereira FMS; Sousa PAF. Sistemas de Informação de Enfermagem: exploração da informação partilhada com os médicos. Rev. Enf. Ref. 2014; (13.10.09) vol. (IV): 85-91.
Lahm JV, Carvalho DR. Prontuário eletrônico do paciente: avaliação de usabilidade pela equipe de enfermagem. Cogitare Enfermagem. 2015; 20(1).
Brasil. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 429 de 11 de junho de 2012. Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios da enfermagem, independente do meio de suporte – tradicional ou eletrônico. Brasília, 2012.
Pressman R, Maxim B. Engenharia de Software-8ª Edição. McGraw Hill Brasil.2016. |