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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9920202


9920202

Vulnerabilidade do cuidado na perspectiva dos enfermeiros oncologistas pediátricos

Autores:
Kenia Oliveira Barbosa da Hora|kenia.0.barbosa@gmail.com|enfermagem|mestranda|enfermeira|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Jussara Regina Martins|jussaramartinsjf@gmail.com|enfermagem|doutoranda|enfermeira|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Polyana D´avila|kenia.0.barbosa@gmail.com|enfermagem|graduanda|enfermeira|universidade Estácio de Sá ; Glaucia Valente Valadares|glauciavaladares@ig.com|enfermagem|doutora|enfermeira|universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo:
Introdução: O cuidado é uma ação inerente a vida humana¹. Na liquidez do mundo atual, abarca uma construção paradigmática dos enfermeiros sob o eixo epistemológico do processo do cuidado. O humano nos dias atuais, padece de confiabilidade e segurança nas relações sociais devido a suscetível instabilidade dos valores e das situações de risco, individual ou coletivo. A suscetibilidade ao risco é uma definição mais abrangente, evidenciada nos estudos das últimas décadas. Este termo é precursor na saúde pública, através da história da epidemia do HIV/AIDS. Objetivo: discutir sobre a vulnerabilidade do cuidado na perspectiva dos enfermeiros oncologistas pediátricos que se encontram inseridos no ambiente do cuidado de crianças com diagnóstico de câncer. Metodologia: Trata-Se de um artigo reflexivo descritivo. Na visão antropológica nas dimensões da vida e da saúde, podemos afirmar que todos os seres viventes são vulneráveis. Esse conceito de vulnerabilidade está intimamente relacionado às circunstâncias, à situação analisada e ao contexto frente ao risco que o indivíduo está envolvido³. O cuidado do enfermeiro oncologista pediátrico desvela-se no intuito de aliviar o sofrimento humano, lidar com o estigma do processo de morrer e a qualidade de vida dos envolvidos durante o longo tratamento repleto de incertezas na tríade ser cuidado/cuidador/família. Na interação relacional dessa tríade deve-se considerar o cuidador também como vulnerável e a necessidade da autoconsciência de assegurar o cuidado de si. Conclusão: o cuidado de si deve transcender e existir junto a qualquer prática. Em meio à crise epistemológica do cuidado, remete-se a revalorização do cuidado integral e a responsabilidade pela vida, que inclui, a saúde de quem cuida do outro. Contribuições para Enfermagem: Nessa perspectiva, as reflexões norteiam para a promoção da saúde, permitindo possibilidades para a discussão no cuidado - práxis, bem como considerando a prática da enfermagem e a vulnerabilidade dos profissionais no contexto ora apresentado.


Referências:
1- BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. 20ª ed. Petrópolis, Rio de janeiro: Vozes, 2014. 2º reimpressão, 2017. 2-Oviedo, R A M. e Czeresnia, D O. conceito de vulnerabilidade e seu caráter biossocial. Interface - Comunicação, Saúde, Educação [online]. 2015, v. 19, n. 53 [Acessado 28 de Setembro 2018], pp. 237-250. Disponível em: . Epub 27 Mar 2015. ISSN 1807-5762. https://doi.org/10.1590/1807-57622014.0436. 3- Silva, M F. Consentimento informado: uma estratégia para mitigar uma vulnerabilidade na assistência hospitalar. Rev. Bioét. [Internet]. Abril de 2017 [citado em 28 de setembro de 2018]; 25 (1): 30-38. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422017000100030&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422017251163 4- Cosac, D C dos S. Autonomia, consentimento e vulnerabilidade do participante de pesquisa clínica. Rev. Bioét. [Internet]. Abril de 2017 [citado em 28 de setembro de 2018]; 25 (1): 19-29. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422017000100019&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422017251162.