9881090 | A IMPORTÂNCIA DO ADEQUADO MANEJO DO OXIGÊNIO SUPLEMENTAR EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL (UTIN) | Autores: Vanessa Oliveira Ossola da Cruz|vanessa.ossola.cruz@gmail.com|enfermeira|especialista Em Enfermagem Neonatal Modalidade Residência|mestranda Em Enfermagem|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (unirio) ; Luciana da Silva Lanzillotti|lucianasl@iff.fiocruz.br|enfermeira|doutora Em Saúde Pública Pela Escola Nacional de Saúde Pública/fiocruz.|plantonista|iff/fiocruz ; Luiz Alberto de Freitas Felipe|enfermeiroluizalbertodefreitas@gmail.com|enfermeiro|especialista Em Enfermagem Saúde Pública Modalidade Residência|mestrando Em Enfermagem|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (unirio) ; Beatriz Gerbassi Costa Aguiar|nildo.ag@terra.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem Pela Ufrj|professora Associada I|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (unirio) ; Roberto Carlos Lyra da Silva|proflyra@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Enfermagem Pela Ufrj|professor Associado Ii|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (unirio) |
Resumo: O objetivo foi avaliar se as práticas da equipe multidisciplinar em relação à
oferta de oxigênio suplementar estão de acordo com as “boas práticas”
recomendadas pela UTIN. Estudo descritivo, transversal com abordagem
quantitativa realizada em uma UTIN do município do Rio de Janeiro, no período
de junho de 2016 a janeiro de 2017, através de um questionário estruturado
aprovado pelo CEP cujo número do parecer é 1894151. Para a análise dos dados
foram realizados o programa SPSS versão 20, Microsoft Excel e Word 2010. Foram
entrevistados 104 profissionais o qual se obteve perante as boas práticas:
90,3% (94) disseram que quando há queda da saturação de oxigênio alteram
gradualmente a Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2) observando a resposta do
bebê, 8,7% (9) aumentam rapidamente a FiO2 e aguarda a resposta do bebê e 1%
(1) não altera a oferta de FiO2. Após a aspiração e estabilização do recém-
nascido, 100% (104) disseram que retornam a FiO2 e observam a estabilização do
bebê. Quando questionado se já tiveram algum treinamento na vida sobre
monitorização da oferta do oxigênio suplementar, 75% (78) disseram que sim e
25% (26) não. Quanto ao tempo que o fez, 44,9% (35) ≤ 1 ano, 33,3% (26) 1-2
anos e 21,8% (17) > 2 anos. Portanto, percebe-se que os profissionais veem a
importância e fazem as boas práticas na oferta do oxigênio suplementar. No
entanto, nem todos tiveram treinamento na vida e nem todos aderem como parte
do cuidado. Assim é importante que haja um treinamento com toda a equipe
multidisciplinar a fim de se obter protocolos, desenvolver políticas públicas
referentes à monitorização do oxigênio com o intuito de ser uma referência
assistencial ao recém-nascido em oxigenoterapia conforme as evidências
científicas.
Referências: SOLA, A. et al. Safe oxygen saturation targeting and monitoring in preterm infants: can we avoid hypoxia and hyperoxia? Acta Paediatrica, v. 103, p. 1009–1018, 2014. |