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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9836340


9836340

QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DEPENDENTES DE TECNOLOGIA

Autores:
Elen Ferraz Teston|elen-1208@hotmail.com|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Sara Ingrid de Rezende|saraingrid2011@hotmail.com|enfermagem|acadêmica|estudante|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Juliete Bispo dos Santos Mandu|juliete-bispo@hotmail.com|enfermeira|pós Graduanda|estudante|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Joice Lourenço da Silva|joice.lourenco17@gmail.com|enfermeira|mestranda|estudante|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Ana Paula de Assis Sales|ana.sales@ufms.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Resumo:
Objetivo: conhecer a percepção dos cuidadores sobre a qualidade de vida de idosos dependentes de tecnologia em internação domiciliar. Método: Estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado com cuidadores de idosos dependentes de tecnologia, atendidos pelo Serviço de Atenção Domiciliar modalidades 2 e 3 do município de Campo Grande/MS. Os dados foram coletados, após aprovação do Comitê de Ética, em abril de 2019, por meio de entrevistas realizadas no domicílio. Resultados: observou-se que embora os cuidadores apontem a internação domiciliar como positiva, por reduzir a chance de infecção e por permitir ao paciente voltar para seu ambiente, o fato de depender de tecnologias como aspiração traqueal e gastrostomia repercutem negativamente na qualidade de vida dos idosos. Os cuidadores destacaram que a dependência de cuidados e o uso de tecnologia limitam a vida do idoso e tem contribuído para sentimento de tristeza. Conclusão: os entrevistados associaram a dependência de tecnologia e o fato de viver com uma doença crônica com uma qualidade de vida ruim. Contribuições para Enfermagem: considerando a prevalência mundial das doenças crônicas, e a crescente demanda de sequelas que culminam com o internamento domiciliar e a dependência de tecnologias, o enfermeiro, em especial, aquele que atua na Atenção Primária, necessita juntamente com os profissionais do Serviço de Atenção Domiciliar planejar ações que amenizem o impacto da dependência na qualidade de vida, auxiliando-os na ressignificação dos conceitos de qualidade de vida, possibilitando visualiza-la além das características biológicas.


Referências:
VERAS, R.P. OLIVEIRA, M. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado. Ciências e saúde Coletiva, Rio de Janeiro v. 23 n. 6 p.1929-1936, 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 825, de 25 de abril de 2016. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)e atualiza as equipes habilitadas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 dez. 2016.