9836340 | QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DEPENDENTES DE TECNOLOGIA | Autores: Elen Ferraz Teston|elen-1208@hotmail.com|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Sara Ingrid de Rezende|saraingrid2011@hotmail.com|enfermagem|acadêmica|estudante|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Juliete Bispo dos Santos Mandu|juliete-bispo@hotmail.com|enfermeira|pós Graduanda|estudante|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Joice Lourenço da Silva|joice.lourenco17@gmail.com|enfermeira|mestranda|estudante|universidade Federal de Mato Grosso do Sul ; Ana Paula de Assis Sales|ana.sales@ufms.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Resumo: Objetivo: conhecer a percepção dos cuidadores sobre a qualidade de vida de
idosos dependentes de tecnologia em internação domiciliar. Método: Estudo
descritivo com abordagem qualitativa, realizado com cuidadores de idosos
dependentes de tecnologia, atendidos pelo Serviço de Atenção Domiciliar
modalidades 2 e 3 do município de Campo Grande/MS. Os dados foram coletados,
após aprovação do Comitê de Ética, em abril de 2019, por meio de entrevistas
realizadas no domicílio. Resultados: observou-se que embora os cuidadores
apontem a internação domiciliar como positiva, por reduzir a chance de
infecção e por permitir ao paciente voltar para seu ambiente, o fato de
depender de tecnologias como aspiração traqueal e gastrostomia repercutem
negativamente na qualidade de vida dos idosos. Os cuidadores destacaram que a
dependência de cuidados e o uso de tecnologia limitam a vida do idoso e tem
contribuído para sentimento de tristeza. Conclusão: os entrevistados
associaram a dependência de tecnologia e o fato de viver com uma doença
crônica com uma qualidade de vida ruim. Contribuições para Enfermagem:
considerando a prevalência mundial das doenças crônicas, e a crescente demanda
de sequelas que culminam com o internamento domiciliar e a dependência de
tecnologias, o enfermeiro, em especial, aquele que atua na Atenção Primária,
necessita juntamente com os profissionais do Serviço de Atenção Domiciliar
planejar ações que amenizem o impacto da dependência na qualidade de vida,
auxiliando-os na ressignificação dos conceitos de qualidade de vida,
possibilitando visualiza-la além das características biológicas.
Referências: VERAS, R.P. OLIVEIRA, M. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado. Ciências e saúde Coletiva, Rio de Janeiro v. 23 n. 6 p.1929-1936, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 825, de 25 de abril de 2016. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)e atualiza as equipes habilitadas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 dez. 2016. |