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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9830377


9830377

INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM PUÉRPERAS: PONTO DE VISTA DE ENFERMEIROS

Autores:
Gisele dos Santos Rocha|grocha@uea.edu.br|enfermeira|mestre|docente|universidade do Estado do Amazonas ; Mailma Costa de Almeida|malminha_almeida@hotmail.com|enfermeira|mestre|docente|universidade do Estado do Amazonas ; Francisco Souza Santos|grocha@uea.edu.br|enfermeiro|discente|discente Graduação|universidade do Estado do Amazonas ; Aderlaine Sabino|grocha@uea.edu.br|enfermeira|mestre|docente|ulbra/am

Resumo:
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM PUÉRPERAS: PONTO DE VISTA DE ENFERMEIROS **Objetivo:** Descrever o ponto de vista dos enfermeiros sobre os fatores de risco que levam a Infecção do Sítio Cirúrgico em puérperas em uma unidade de referência de saúde da mulher no amazonas. **Método: **Abordagem descritiva, exploratório, qualitativa. Realizado no Centro de Referência de Saúde da Mulher em Manaus/AM, utilizando técnica de entrevista semiestruturada, em setembro a novembro de 2016. Amostra foi composta por seis enfermeiras. Com análise de conteúdo de Bardin. **Resultados: **Emergiram as categorias: educação em saúde e permanente para profissionais e puérperas, lavagem das mãos, uso de Equipamentos de Proteção Individual, quebra da técnica asséptica e limpeza da sala de cirurgia. **Conclusão: **O ponto vista das enfermeiras apontaram, que os fatores de riscos poderiam ser evitados, com mais comprometimento e sensibilização dos profissionais de saúde, em relação as medidas preventivas, vislumbrando a ausência ou diminuição da infecção do sítio cirúrgico em puérperas. Desta maneira, sugere-se que todos as medidas de prevenção apontadas nesse estudo, referente a ISC, sejam executadas pelos profissionais de enfermagem e demais membros da equipe de saúde, no seu dia a dia, para melhorar a qualidade da assistência e vislumbrando o controle da ISC. Destaca-se como ponto de vista relevante, a capacitação dos profissional de enfermagem, para que haja maior conscientização no aperfeiçoamento das práticas do cotidiano, e assim possa haver a contribuição real para as medidas de prevenção da ISC nas puérperas.


Referências:
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