9780343 | Investigando o conhecimento de enfermeiros sobre tromboembolismo venoso e sua profilaxia em um hospital universitário: contribuições para a ciência de enfermagem | Autores: Ronilson Gonçalves Rocha|ronilsonrocha@globo.com|enfermeiro|doutorado|professor Adjunto da Faculdade de Enfermagem da Uerj|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Ronilson Gonçalves Rocha|ronilsonrocha@globo.com|enfermeiro|doutorado|professor Adjunto da Faculdade de Enfermagem da Uerj|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Suellen de Andrade Ambrósio|suellenandradeambrosio@gmail.com|enfermeira|residente de Enfermagem|enfermeira|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Luciana Guimarães Assad|lgassad@gmail.com|enfermeira|doutorado|coordenadora do Programa de Residência Em Enfermagem/hupe|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Giselle Cristina da Silva|gisellec.rj@hotmail.com|enfermeira|mestrado|coordenadora do Curso de Graduação Em Enfermagem Unesa|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **Introdução**: O tromboembolismo venoso(TEV) é uma condição clínica que envolve a trombose venosa profunda(TVP) e a tromboembolia pulmonar(TEP). A primeira consiste na coagulação sanguínea no interior de vasos profundos, podendo ocasionar edema e dor local em poucas horas ou dias, devido à limitação do fluxo sanguíneo. **Objetivo**: Verificar qual o conhecimento de enfermeiros atuantes em unidades de internação sobre fatores de risco e profilaxia para TEV. **Método**: Estudo descritivo com uso de abordagem quantitativa onde foram aplicados questionários a 30 enfermeiros, além da obtenção de informações em prontuários avaliados randomicamente. **Resultados**: Verificou-se que 86,6% da amostra desconhece protocolos de profilaxia para TEV; O máximo de fatores de riscos apontados foram 10 (por 1 profissional) dentre 24 faotres apresentados em consensos internacionais; 67% jamais fez rastreamento de riscos em seus pacientes e 47% nunca orientou pacientes sob risco da doença. Da amostra 60% informa que não registra informações relacionadas a riscos em prontuário. Em 50 prontuários de pacientes internados, avaliados randomicamente, nenhum apresentou qualquer informação voltada para TEV. **Discussão**: Pode-se identificar a existência de um significativo déficit de conhecimento dos enfermeiros sobre a profilaxia de TEV em pacientes clínicos. Do mesmo modo ficou claro que esses profissionais não estão inseridos no processo de prevenção da doença. **Conclusões: **A profilaxia de TEV permanece como medida fundamental para a redução da ocorrência da doença em pacientes clínicos internados, considerando-se os elevados índices de morbimortalidade decorrentes da ausência de medidas profiláticas simples. A inserção desses profissionais no rastreamento de riscos e profilaxia é factível e de baixo custo, podendo gerar consequências positivas para pacientes e unidades hospitalares reduzindo o impacto da doença no Sistema Único de Saúde.
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